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Costa Concordia será rebocado em junho

O chefe da Defesa Civil italiana explicou que, em março, será escolhido o lugar para onde será levado o navio para ser desmontado


	Costa Concordia: o navio naufragou em 13 de janeiro de 2012 quando viajava com 4.229 pessoas a bordo após colidir com rochas em frente à ilha de Giglio, no mar Tirreno
 (Tony Gentile/Reuters)

Costa Concordia: o navio naufragou em 13 de janeiro de 2012 quando viajava com 4.229 pessoas a bordo após colidir com rochas em frente à ilha de Giglio, no mar Tirreno (Tony Gentile/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 13h00.

Roma - O navio de cruzeiro Costa Concordia, que naufragou em janeiro de 2012 e desde então está encalhado em frente à ilha de Giglio, na Itália, será rebocado em junho, anunciou nesta sexta-feira o chefe da Defesa Civil italiana, Franco Gabrielli.

"Confirmamos que a data de retirada do navio será no mês de junho", afirmou Gabrielli em entrevista coletiva realizada em Roma.

Gabrielli explicou que, em março, será escolhido o lugar para onde será levado o navio para ser desmontado. Até agora, 12 portos e empresas de seis países já se ofereceram para realizar o serviço.

No próximo dia 23, subirão a bordo do navio, que já foi colocado em seu nível correto, os peritos do tribunal que julga o capitão, Francesco Schettino, e os assessores das partes para realizar uma inspeção direta na embarcação e buscar equipamentos, computadores ou servidores do "console" central que apresentem mais provas para o processo judicial aberto.

Em julho do ano passado, começou o julgamento do capitão do cruzeiro, Francesco Schettino, que pode ser condenado a até 20 anos de prisão, acusado de homicídio culposo múltiplo, abandono do navio, naufrágio e de não ter passado informações às autoridades portuárias imediatamente depois do acidente.

O Costa Concordia naufragou em 13 de janeiro de 2012 quando viajava com 4.229 pessoas a bordo após colidir com rochas em frente à ilha de Giglio, no mar Tirreno.

A companhia operadora do cruzeiro admitiu que o naufrágio, que provocou 32 mortes, aconteceu depois de o capitão ter se aproximado demais da costa da ilha, alterando a rota estabelecida.

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