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Correria no funeral de Soleimani deixa 56 mortos no Irã

Considerado um herói no país, corpo de general morto pelos EUA passava em cortejo pela província de Kerman, onde ocorreu o tumulto

Velório de Soleimani: além do mortos, outras 213 pessoas ficaram feridas durante a correria que aconteceu na província de Kerman (Majid Saeedi/Getty Images)

Velório de Soleimani: além do mortos, outras 213 pessoas ficaram feridas durante a correria que aconteceu na província de Kerman (Majid Saeedi/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2020 às 07h30.

Última atualização em 7 de janeiro de 2020 às 14h27.

São Paulo — Pelos menos 56 pessoas morreram durante um tumulto no funeral do líder militar do Irã, Qassem Soleimani.

Além dos mortos, outras 213 pessoas ficaram feridas durante a correria que aconteceu na província de Kerman, enquanto o corpo do general, que foi morto por forças dos EUA na última semana, passava pela região em um cortejo fúnebre.

Ataque

Na noite desta quinta-feira (02), o general e herói iraniano Qasem Soleimani e o líder paramilitar iraquiano Abu Mehdi al-Muhandis morreram em um ataque dos Estados Unidos contra o Aeroporto de Bagdá, três dias após manifestantes pró-Irã tentarem invadir a embaixada americana na capital do Iraque, confirmou o Pentágono.

Segundo o departamento americano de Defesa, a ordem para liquidar Soleimani partiu diretamente de Donald Trump.

“Sob as ordens do presidente, o Exército americano adotou medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal americano e estrangeiro e matou Qasem Soleimani”, informou o Pentágono.

O ataque provocou preocupações em todo o mundo, com pedidos de calma para evitar uma “escalada”, enquanto Teerã promete represálias. O guia supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, ameaçou “vingar” a morte de Soleimani e decretou três dias de luto nacional.

(Com Reuters)

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