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Correa pode dar resposta sobre asilo a Assange nesta semana

O fundador do WikiLeaks se encontra desde junho na embaixada do Equador em Londres, onde se refugiou para evitar sua extradição à Suécia


	Assange: as autoridades equatorianas avaliam o risco de Assange ser julgado por razões políticas e acabar condenado à morte
 (Carl Court/AFP)

Assange: as autoridades equatorianas avaliam o risco de Assange ser julgado por razões políticas e acabar condenado à morte (Carl Court/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2012 às 09h58.

Quito - O presidente equatoriano, Rafael Correa, assegurou que nesta semana pode dar uma resposta ao pedido de asilo formulado pelo australiano Julian Assange, fundador do site WikiLeaks.

"Tomara que nesta mesma semana possamos ter um pronunciamento a respeito", disse Correa em uma entrevista à televisão pública de seu país.

Além disso, assinalou que espera reunir-se na quarta-feira com colaboradores encarregados do assunto para receber todas as informações necessárias sobre o caso.

O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, antecipara que a decisão sobre o asilo solicitado por Assange só seria tomada depois do encerramento das Olimpíadas de Londres, para não afetar as relações com o Reino Unido.

Assange se encontra desde junho na embaixada do Equador em Londres, onde se refugiou para evitar sua extradição à Suécia, que o requer para que responda sobre denúncias de delitos sexuais.

O fundador do site WikiLeaks negou as acusações e suspeita da existência de uma "perseguição" política contra si por ter divulgado documentos diplomáticos que constrangeram vários Governos, sobretudo o dos Estados Unidos.

No início deste mês, a mãe de Assange se reuniu em Quito com Correa, que lhe assegurou que seu Governo tomará uma decisão "soberana" sobre o pedido de asilo político formulado por seu filho.

As autoridades equatorianas avaliam o risco de Assange ser julgado por razões políticas e acabar condenado à morte, no caso de ser extraditado aos Estados Unidos. 

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