Mundo

Correa: EUA não garantem processo justo a Assange

O presidente equatoriano insiste que Reino Unido e Suécia assegurem que Assange não será extraditado a este país


	Ativistas expressam apoio a Julian Assange: segundo Correa, o fundador do WikiLeaks sofre perseguição política nos Estados Unidos
 (Rodrigo Buendia/AFP)

Ativistas expressam apoio a Julian Assange: segundo Correa, o fundador do WikiLeaks sofre perseguição política nos Estados Unidos (Rodrigo Buendia/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2012 às 09h49.

Quito - Os Estados Unidos não oferecem garantias de um processo justo para o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, e por este motivo o Equador insiste que Reino Unido e Suécia assegurem que ele não será extraditado a este país, afirmou o presidente equatoriano, Rafael Correa.

"Caso seja extraditado aos Estados Unidos, não há nenhuma garantia de um processo justo", disse o presidente em uma entrevista ao canal canal público Gama, centrada no asilo diplomático que Quito concedeu a Assange em 16 de agosto.

"O que queremos é garantir o justo processo e o direito à vida do senhor Assange, mas há indícios claros, graves, de perseguição política", completou.

O australiano, de 41 anos, está na embaixada do Equador em Londres desde 19 de junho para evitar a extradição para a Suécia, onde é acusado de supostos crimes sexuais, o que ele nega.

Quito deseja que Londres conceda um salvo-conduto para que Assange possa deixar o país.

Assange teme que a Suécia o extradite aos Estados Unidos, onde poderia ser condenado à morte ou prisão perpétua por espionagem, depois que o site WikiLeaks divulgou milhares de telegramas diplomáticos secretos de Washington.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEquadorEstados Unidos (EUA)Julian AssangePaíses ricosPersonalidadesWikiLeaks

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA