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Corpos encontrados na Colômbia são de equipe equatoriana de imprensa

Três jornalistas foram assassinados em cativeiro por rebeldes dissidentes das Farc; sequestro ocorreu em 26 de março, informa a Procuradoria do país

Membro das Farc: equipe do "El Comercio" foi vítima do grupo comandado pelo ex-guerrilheiro "Guacho" (Luis Robayo/AFP)

Membro das Farc: equipe do "El Comercio" foi vítima do grupo comandado pelo ex-guerrilheiro "Guacho" (Luis Robayo/AFP)

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AFP

Publicado em 25 de junho de 2018 às 18h05.

A Procuradoria da Colômbia confirmou nesta segunda-feira (25) que os corpos encontrados em uma região de florestas correspondem aos dos três equatorianos da equipe de imprensa do jornal "El Comercio", de Quito, assassinados em cativeiro por rebeldes dissidentes das Farc.

Os corpos, que foram recuperados na quinta-feira em uma área fronteiriça, são os do jornalista Javier Ortega (32 anos), do fotógrafo Paúl Rivas (45) e do motorista Efraín Segarra (60), sequestrados em 26 de março, de acordo com o chefe do organismo, Néstor Humberto Martínez.

"Foi informado aos familiares que os corpos efetivamente pertencem aos três jornalistas equatorianos", declarou procurador na cidade de Cali, onde foram realizados os exames forenses e de DNA que permitiram identificar plenamente os restos mortais.

"Este terrível crime não ficará impune e logo a Justiça irá agir para que estabeleçam as responsabilidades correspondentes", sustentou o funcionário em uma breve coletiva de imprensa.

Os corpos agora "serão entregues às autoridades equatorianas, que já colocaram à disposição o transporte aéreo de Cali para isso", indicou o governo de Juan Manuel Santos em um comunicado emitido pela Chancelaria, sem informar a data da viagem.

A equipe do "El Comercio" caiu nas mãos do grupo comandado pelo ex-guerrilheiro Walther Arizala, conhecido como Guacho, quando faziam uma reportagem na fronteira onde agem as facções de traficantes de drogas.

Os três foram assassinados em cativeiro na Colômbia, anunciou o governo equatoriano em 13 de abril. Os sequestradores pretendiam libertar pessoas próximas a Guacho presas no Equador em troca da libertação dos reféns.

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