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Corpos de dois diplomatas russos no Nepal são encontrados

Os dois corpos foram achados na cidade de Langtang, uma das mais afetadas pelo terremoto de 7,8 graus que assolou esse país


	Os dois corpos foram achados na cidade de Langtang, uma das mais afetadas pelo terremoto de 7,8 graus que assolou esse país
 (REUTERS/Navesh Chitrakar)

Os dois corpos foram achados na cidade de Langtang, uma das mais afetadas pelo terremoto de 7,8 graus que assolou esse país (REUTERS/Navesh Chitrakar)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 14h21.

Moscou - Os serviços de resgate encontraram os corpos de dois diplomatas russos desaparecidos após o terremoto que atingiu o Nepal em 25 de abril, informaram nesta quinta-feira fontes diplomáticas russas nesse país asiático.

"Trata-se de nossos diplomatas, pertencem à embaixada russa no Paquistão", assegurou um porta-voz da missão diplomática russa no Nepal à agência "Interfax".

O diplomata precisou que os dois corpos foram achados na cidade de Langtang, uma das mais afetadas pelo terremoto de 7,8 graus que assolou esse país situado na cordilheira do Himalaia, entre China e Índia.

"Previsivelmente, morreram no primeiro tremor de 25 de abril. Seguidamente, aconteceu um desprendimento de pedras e as pessoas foram completamente sepultadas", apontou.

As equipes de resgate do Ministério para Situações de Emergência da Rússia informaram já na segunda-feira que haviam entrado em contato com todos os turistas de nacionalidade russa na zona, com a exceção dos citados diplomatas.

Precisamente, os socorristas intensificaram hoje as operações na região de Langtang, onde tentam de localizar mais de 300 pessoas que permanecem desaparecidas, cem delas estrangeiras, embora não esperam encontrar sobreviventes.

De acordo com os últimos números oficiais, o terremoto, que devastou vários distritos do país e deixou grandes danos em várias zonas de Katmandu, causou pelo menos 7.759 mortes e deixou 16.434 feridos.

Este foi o terremoto de maior magnitude no Nepal em 80 anos e o pior na região do Himalaia em uma década desde que em 2005 outro terremoto deixou mais de 84 mil mortos na Caxemira.

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