Coronavírus: número de mortes avança na Itália (Flavio Lo Scalzo/Reuters)
Reuters
Publicado em 25 de março de 2020 às 14h51.
Última atualização em 25 de março de 2020 às 17h37.
O total de mortes do surto de coronavírus na Itália subiu 683 e chegou a 7.503, disse a Agência de Proteção Civil nesta quarta-feira, uma queda na contagem diária de mortes após um aumento no dia anterior.
Na terça-feira, 743 pessoas morreram; na segunda-feira, foram 602; no domingo, foram 650, e o sábado teve o recorde de 793 -- a maior cifra diária desde que o contágio veio à tona no dia 21 de fevereiro.
O número total de casos confirmados no país subiu dos 69.176 anteriores para 74.386, segundo a Agência de Proteção Civil.
O chefe da agência, Angelo Borrelli, não estava presente na coletiva de imprensa costumeira para divulgar os dados porque teve febre nesta quarta-feira e estava passando por um exame de detecção do coronavírus.
Daqueles infectados originalmente em âmbito nacional, 9.362 haviam se recuperado totalmente nesta quarta-feira, mais do que os 8.326 do dia anterior. Antes havia 3.396 em unidades de tratamento intensivo, e hoje são 3.489.
A Lombardia, região do norte que é a mais atingida, relatou uma queda acentuada na quantidade de mortes na comparação com o dia anterior, mas continua em situação crítica com um total de 4.474 falecimentos e 32.346 casos.
Até terça-feira, havia o registro de 4.178 mortes e 30.703 casos.
Chile ultrapassou mil casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus desde o primeiro registro no país, informou o Ministério da Saúde nesta quarta-feira.
O ministério confirmou o total de 1.142 casos, um dos maiores números da América Latina, além de três mortes.
O coronavírus causou a morte de 1.331 pessoas em hospitais na França desde o início da epidemia, um saldo multiplicado por cinco em uma semana, informou o diretor geral de Saúde, Jérôme Salomon, nesta quarta-feira.
Além disso, 2.827 pacientes estão sendo reanimadas nesta quarta-feira.
Os números representam um aumento de 231 mortes e 311 novos pacientes em reanimação em comparação à véspera, de um total de 11.539 pacientes hospitalizados (+1.363), segundo Salomon.
"Temos uma epidemia nacional que está crescendo rapidamente", afirmou.
Considerando os quase 3.000 pacientes em reanimação "é um número considerável, excepcional em tão pouco tempo e devido a uma única doença", acrescentou.
Na região de Paris, há "grande tensão", segundo Salomon, apesar dos "esforços consideráveis para abrir centenas de leitos de reanimação após dobrar" o número de leitos disponíveis.
Segundo o responsável, "a crise será longa, os próximos dias serão particularmente difíceis".
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