G20: compromisso de uma extensão de alívio de dívida pode surgir esta semana por conta da pandemia (Yuri Smityuk / Colaborador/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 19 de setembro de 2020 às 09h42.
O número de casos de coronavírus nos Estados Unidos teve o maior avanço diário ontem em duas semanas, em meio ao aumento do volume de infecções nos Estados de Wisconsin, Utah, Dakota do Norte e Montana. De acordo com a Universidade Johns Hopkins, foram 49.522 diagnósticos confirmados na sexta-feira, quantidade mais alta desde 4 de setembro.
Em todo o mundo, 30,5 milhões de pessoas contraíram a doença, conforme mostra levantamento da universidade. Os EUA representam 22% disso, com mais de 6,7 milhões de casos no geral. Quase 952 mil pessoas morreram globalmente, incluindo mais de 198,5 mil em território americano.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para a situação da pandemia no Hemisfério Norte, onde o inverno se aproxima e pode trazer uma segunda onda de casos. "Não podemos aceitar 50 mil mortes por semana como um número aceitável", disse Michael Ryan, diretor executivo do Programa de Emergências de Saúde da entidade, em entrevista coletiva.
Nos últimos dias, a Índia tem respondido pela maior parte dessas mortes. O país asiático, que ultrapassou o Brasil e se tornou o segundo país com o maior número de registros da doença, confirmou 1.247 mortes ontem, levando o total a 85.619. Já os casos saltaram 93 mil e chegaram a 5,3 milhões, segundo o ministério da Saúde indiano.
Ainda na Ásia, a Coreia do Sul acrescentou 110 novos registros, elevando sua contagem total para 22.893, enquanto o número de mortos aumentou em um para 378. O Japão, por sua vez, notificou 575 novos casos, em linha com os níveis recentes, e 13 mortes. Ao todo, o país registrou mais de 77 mil infecções e quase 1,5 mil mortes. Fonte: Dow Jones Newswires.