A reunião entre familiares separados na Guerra das Coreias deve acontecer em agosto (Korea Summit Press Pool/Reuters)
EFE
Publicado em 22 de junho de 2018 às 08h58.
Seul - As duas Coreias fecharam um acordo nesta sexta-feira para realizar entre os dias 20 e 26 de agosto reuniões de famílias separadas pela guerra entre as duas partes há mais de 65 anos, em linha com a aproximação entre ambos os países nos últimos meses.
As reuniões de familiares separados pela Guerra da Coreia (1950-1953) envolverão cem famílias e acontecerão em um hotel do monte Kumgang, no litoral sudeste norte-coreano, que já sediou antes reuniões deste tipo, informou a agência sul-coreana "Yonhap".
Assim decidiram as delegações da Cruz Vermelha de ambos os países depois de se reunirem hoje no mencionado hotel.
A delegação sul-coreana foi liderada pelo diretor da Cruz Vermelha, Park Kyung-seo, enquanto à frente da equipe do Norte estava o vice-presidente do comitê encarregado de relações intercoreanas no Norte, Pak Yong-il.
O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, acertaram na reunião que tiveram no dia 27 de abril realizar, em meados de agosto, uma reunião de famílias separadas.
Nesta reunião histórica, vista como um grande incentivo para a posterior reunião que Kim teve com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, os dois líderes coreanos se comprometeram a reforçar laços e a trabalhar para a "total desnuclearização da península ".
Esta será a primeira reunião de famílias desde outubro de 2015 e uma mostra a mais da atual aproximação entre Seul e Pyongyang, e da reviravolta diplomática realizada pelo regime norte-coreano este ano.