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Coreia do Sul retoma aulas online após avanço do coronavírus

Autoridades anunciaram que as aulas em Seul de outras duas províncias devem ser realizadas de forma remota até 11 de setembro

Coreia do Sul: as aulas online vão começar nesta quarta-feira (Kyodo News / Colaborador/Getty Images)

Coreia do Sul: as aulas online vão começar nesta quarta-feira (Kyodo News / Colaborador/Getty Images)

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AFP

Publicado em 25 de agosto de 2020 às 06h37.

Última atualização em 25 de agosto de 2020 às 06h42.

A Coreia do Sul determinou nesta terça-feira (25) a todos os centros de ensino que de Seul e sua região que retomem as aulas online devido ao aumento de casos de coronavírus.

As autoridades anunciaram que as aulas das escolas de Seul e de Incheon, assim como as da província de Gyeonggi, próxima da capital, voltarão ao formato virtual a partir de quarta-feira e devem prosseguir assim até 11 de setembro.

"O surgimento preocupante desde agosto de um enorme número de contágios se traduz em infecções de nossos alunos e de funcionários, quase 200 pessoas nas últimas duas semanas", afirmou a ministra da Educação, Yoo Eun-hae.

Apenas os alunos do Ensino Médio que deverão fazer as provas de acesso às universidades no início de dezembro poderão continuar com as aulas presenciais.

Até o início do mês, a Coreia do Sul conseguiu controlar a epidemia graças a uma estratégia de exames de diagnóstico em larga escala e rastreamento dos contatos das pessoas infectadas.

O país enfrenta nas últimas semanas, porém, uma aceleração da epidemia, após a detecção de vários focos de contaminação, a maioria relacionados com igrejas protestantes.

Nesta terça-feira, as autoridades anunciaram 280 novos casos de COVID-19, que elevaram o balanço nacional desde o início da epidemia em fevereiro a 17.945 infecções.

Este é o 12º dia consecutivo com um número de contágios superior a 100, depois de várias semanas com um balanço diário de entre 30 e 40 novos casos.

A maioria dos novos casos de coronavírus foi registrada na Grande Seul, região em que vive metade da população do país, de 51 milhões de habitantes.

Na semana passada, as autoridades anunciaram medidas mais restritivas em Seul e sua região. No domingo as normas foram ampliadas para todo o país.

O país fechou discotecas, museus e bares de karaoke. Também proibiu as concentrações religiosas e os eventos esportivos voltaram a acontecer sem a presença de torcedores.

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