Testagem na Coreia do Sul (Simon Shin/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 25 de dezembro de 2020 às 12h22.
A Coreia do Sul relatou 1.241 novos casos de coronavírus, seu maior aumento diário de infecções bem no dia de Natal, enquanto o primeiro-ministro implorava vigilância para conter um surto viral que agravou a hospitalização e as mortes.
Os casos foram confirmados pela Agência de Prevenção e Controle de Doenças da Coreia nesta sexta-feira, 25. O país tem um total de 54.770 casos. Nas últimas 24 horas, 17 pacientes com covid-19 morreram, elevando o número de mortos para 773.
Mais de 870 dos novos casos foram da área da grande capital, onde vive metade da população. Mais de 500 infecções estão relacionadas a uma enorme prisão em Seul.
O país tem expandido seu programa de testes em massa para diminuir a taxa de transmissão e mais de 118 mil foram realizados somente na quinta-feira, 24. As autoridades também restringiram as reuniões privadas até 3 de janeiro, fechando parques nacionais e resorts de esqui e definindo multas para restaurantes caso recebam grupos de cinco pessoas ou mais.
Entre outros países da Ásia, o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, disse que quer tornar as medidas do governo contra o coronavírus mais eficazes, buscando uma legislação que torne as restrições aos negócios legalmente vinculativas, puna os infratores e inclua compensação econômica. O Japão entrou em estado de emergência em abril e maio com pedidos não vinculativos para as pessoas ficarem em casa e fecharem os negócios.
Tóquio confirmou 884 novos casos na sexta-feira, após um recorde de 888 no dia anterior. O Japão tinha cerca de 209.980 casos, com 3.105 mortes até quinta-feira, disse o Ministério da Saúde.
As autoridades da cidade portuária de Dalian, no nordeste da China, estão testando milhões de residentes depois que sete novos casos foram relatados nas últimas 24 horas.
Pequim também está em alerta máximo depois que dois casos assintomáticos foram relatados na quinta-feira, além de dois casos confirmados na semana passada. A cidade começou a fazer testes em massa no bairro e no local de trabalho de um dos casos assintomáticos.
Funcionários do governo estão testando mais de cinco mil pessoas de acordo com o anúncio do Distrito Oeste de Pequim na sexta-feira. Com a aproximação dos feriados do Ano Novo e do Ano Novo Lunar Chinês, um porta-voz do governo da cidade alertou sobre os riscos de quem visita a família e amigos, frequenta reuniões e restaurantes.