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Coreia do Sul e Japão aprovam sanções contra Coreia do Norte

O novo teste realizado nesse domingo pelo governo de Kim Jong-Un desencadeou a ameaça de uma guerra na península coreana

Coreia do Norte: o desencadear de uma guerra na península coreana está em seu risco mais alto em mais de 60 anos (Chung Sung-Jun/Getty Images)

Coreia do Norte: o desencadear de uma guerra na península coreana está em seu risco mais alto em mais de 60 anos (Chung Sung-Jun/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de setembro de 2017 às 08h06.

Tóquio - Os líderes da Coreia do Sul e do Japão concordaram em trabalhar juntos para convencer a comunidade internacional a impor novas sanções contra a Coreia do Norte após o teste nuclear deste domingo, 3.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, conversaram sobre a situação por telefone nesta segunda-feira (pelo horário de Tóquio).

Abe também conversou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no domingo à noite, para pedir pressão à Coreia do Norte.

O Ministério das Relações Exteriores do Japão disse que Abe incentivou fortemente que a Rússia responda de maneira construtiva à crise como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O órgão convocou uma reunião de emergência para esta segunda-feira após o teste realizado pelo regime de Kim Jong-un.

A Trump, Abe afirmou que o teste nuclear é uma série ameaça para a segurança do Japão e representa um desafio para a comunidade internacional.

Já o primeiro-ministro da Austrália, Malcolm Turnbull, pediu que a China traga a Coreia do Norte à "razão" após o teste.

Durante uma coletiva de imprensa em Camberra, ele afirmou que o desencadear de uma guerra na península coreana está em seu risco mais alto em mais de 60 anos e que a China, o aliado mais próximo e parceiro comercial da Coreia do Norte, tem a responsabilidade de influenciar o regime neste momento.

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