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Coreia do Sul decide até 4ª sobre prisão do chefe da Samsung

Jay Y. Lee é suspeito em uma investigação sobre escândalo de corrupção que pode derrubar a presidente do país afastada, Park Geun-hye

Jay Y. Lee: executivo de 48 anos de idade, foi interrogado por mais de 15 horas pela promotoria na segunda-feira (Kim Hong-Ji/Reuters)

Jay Y. Lee: executivo de 48 anos de idade, foi interrogado por mais de 15 horas pela promotoria na segunda-feira (Kim Hong-Ji/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de fevereiro de 2017 às 08h59.

Seul - A promotoria especial da Coreia do Sul decidirá até quarta-feira se expedirá ou não ordem de prisão para o chefe do Grupo Samsung, Jay Y. Lee, suspeito em uma investigação sobre escândalo de corrupção que pode derrubar a presidente do país afastada, Park Geun-hye.

O executivo de 48 anos de idade, da terceira geração do maior conglomerado do país, foi interrogado por mais de 15 horas pela promotoria na segunda-feira.

Ele é acusado pelo pagamento de propinas a uma empresa e organizações apoiadas pela amiga próxima da presidente Park, Choi Soon-sil, a fim de angariar suporte para uma fusão de duas subsidiárias da Samsung em 2015.

"Haverá uma decisão sobre a emissão de outro mandado de prisão para ele entre hoje e amanhã", disse o porta-voz do gabinete da promotoria especial, Lee Kyu-chul, a repórteres nesta terça-feira.

Ao mesmo tempo, a promotoria decidirá se pede mandados de prisão para outros quatro executivos do Grupo Samsung identificados como suspeitos na investigação.

A posta-voz da Samsung se recusou a comentar o assunto.

Park foi afastada da presidência pelo Parlamento em dezembro, após acusações de conluio com a amiga de longa data, Choi, para pressionar grandes empresas a doar recursos para duas fundações montadas para apoiar as iniciativas da presidente.

Ambas negam terem cometido atos ilícitos.

Aos 65 anos, Park foi despojada de seus poderes enquanto a Corte Constitucional decide sobre um impeachment. Se a decisão for favorável, então ela se tornará a primeira líder eleita a ser forçada a deixar o cargo e novas eleições presidenciais serão convocadas.

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