Mundo

Coreia do Sul confirma surtos de gripe aviária H5N6

Casos de infecção humana do vírus H5N6 já foram relatados em locais como Hong Kong e a China

Gripe aviária: casos do vírus H5N6 vêm sendo comunicados em vários países europeus, incluindo a França (Darren Staples/Reuters)

Gripe aviária: casos do vírus H5N6 vêm sendo comunicados em vários países europeus, incluindo a França (Darren Staples/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 18 de novembro de 2016 às 11h01.

Seul - A Coreia do Sul confirmou os primeiros surtos do vírus de gripe aviária H5N6, que é altamente patogênico, e reagiu intensificando medidas de quarentena, informaram autoridades do Ministério da Agricultura nesta sexta-feira.

Os surtos ocorreram em dois criadouros de aves em partes do centro e do sul do país, depois de o ministério relatar, na semana passada, que a cepa H5N6 do vírus foi encontrada nas fezes de aves migratórias.

Casos de infecção humana do vírus H5N6 já foram relatados em locais como Hong Kong e a China, e nesta última o vírus matou seis pessoas desde abril de 2014, de acordo com dados do ministério sul-coreano.

As descobertas surgem no momento em que casos do vírus H5N6 vêm sendo comunicados em vários países europeus, incluindo a França.

O ministério disse que pouco mais de 62 mil pássaros foram segregados para evitar a disseminação do vírus e que emitiu uma "ordem de controle de movimento" dentro de um raio de 10 quilômetros nos arredores dos criadouros.

Não há indicações de que o vírus se espalhou de forma mais ampla, disse um funcionário da Agricultura.

O último surto de gripe aviária da Coreia do Sul aconteceu em março, quando a cepa H5N8 foi detectada em um criadouro de patos, o que levou ao abate de ao menos 11 mil pássaros.

Acompanhe tudo sobre:ChinaDoençasGripe aviária

Mais de Mundo

Trump nomeia Chris Wright, executivo de petróleo, como secretário do Departamento de Energia

Milei se reunirá com Xi Jinping durante cúpula do G20

Lula encontra Guterres e defende continuidade do G20 Social

Venezuela liberta 10 detidos durante protestos pós-eleições