Coreia do Sul: país registrou cerca de 10 mil casos e 250 mortes de coronavírus (Chung Sung-Jun/Getty Images)
AFP
Publicado em 4 de maio de 2020 às 12h45.
Última atualização em 4 de maio de 2020 às 14h40.
Os estudantes sul-coreanos poderão retornar às salas de aula a partir da próxima semana, anunciaram as autoridades nesta segunda-feira (4), enquanto o país tenta recuperar a normalidade, após uma queda no número de novas infecções por coronavírus nos últimos dias.
As escolas foram fechadas no início de março, quando a Coreia do Sul enfrentava um forte surto da epidemia de coronavírus.
Agora, a epidemia parece estar sob controle após um abrangente programa para "rastrear, testar e tratar".
Desde abril, os alunos seguem suas aulas on-line, mas as autoridades indicam que as escolas poderão reabrir progressivamente suas portas a partir de 13 de maio a 1 de junho.
"A reabertura das escolas não significa o fim da COVID-19", enfatizou o ministro da Educação, Yoo Eun-hae, acrescentando que medidas de prevenção devem ser tomadas para retomar as aulas.
Os alunos deverão usar máscaras, exceto na hora do almoço, manter distância e limpar suas mesas todas as manhãs, explicou o ministro.
Por outro lado, a partir desta quarta-feira, as medidas de distanciamento começarão a ser relaxadas e algumas competições esportivas serão retomadas, como beisebol e futebol, embora as partidas sejam disputadas a portas fechadas.
A Coreia do Sul registrou oito novas infecções nesta segunda-feira, elevando o total para 10.801, de acordo com o Centro para o Controle de Doenças.
A pandemia causou cerca de 250 mortes no país, número muito inferior ao de outras nações como Itália, Reino Unido, Espanha ou França, onde as mortes oscilam de 24.000 a 30.000.