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Coreia do Norte recorda a morte de Kim Jong-Il

O homenageado estimulou o desenvolvimento científico que resultou no primeiro lançamento com sucesso de um foguete de longo alcance na semana passada


	Kim Jong-Un (C) acompanha cerimônia que marcou o primeiro aniversário da morte de Kim Jong-Il: ele faleceu vítima de um ataque cardíaco em 17 de dezembro de 2011 aos 69 anos
 (North Korean TV/AFP)

Kim Jong-Un (C) acompanha cerimônia que marcou o primeiro aniversário da morte de Kim Jong-Il: ele faleceu vítima de um ataque cardíaco em 17 de dezembro de 2011 aos 69 anos (North Korean TV/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 08h39.

Seul - A Coreia do Norte recordou nesta segunda-feira o primeiro aniversário da morte de Kim Jong-Il, que comandou durante 17 anos o regime comunista e estimulou o desenvolvimento científico e tecnológico que resultou no primeiro lançamento com sucesso de um foguete de longo alcance na semana passada.

Kim Jong-Il faleceu vítima de um ataque cardíaco em 17 de dezembro de 2011 aos 69 anos. A morte foi mantida em sigilo durante dois dias.

Cercado por autoridades do regime, o filho mais novo do falecido líder, Kim Jong-Un, que sucedeu o pai no poder, visitou com a esposa, Ri Sol-Ju, o mausoléu Kumsusan de Pyongyang, onde estão embalsamados Kim Jong-Il e o pai deste, Kim Il-Sung, fundador em 1948 da República Popular Democrática da Coreia (RPDC).

Jong-Un, que tem menos de 30 anos, se inclinou diante das imponentes estátuas do pai e do avô, segundo imagens exibidas ao vivo pela televisão estatal.

Na presença de autoridades vestidas de preto, dois soldados depositaram flores com uma faixa que tinha a frase: "Os grandes camaradas Kim Jong-Il e Kim Il-Sung permanecem para sempre ao nosso lado".

Cientistas que trabalharam no desenvolvimento do foguete norte-coreano lançado com sucesso na semana passada estavam entre os primeiros que prestaram a homenagem.

"Estes cientistas contribuíram para o lançamento com sucesso de nosso satélite Kwangmyongsong-3 e participaram na demonstração ante o mundo inteiro do nível tecnológico da nação", afirmou um apresentador da TV estatal.

Na principal praça da capital Pyongyang, anônimos depositaram flores diante das estátuas dos dois dirigentes, cujos retratos monumentais estão expostos nos edifícios públicos de todo o país.

Segundo a imprensa norte-coreana, 750.000 pessoas participaram, no domingo, no primeiro dia da homenagem.

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