Mundo

Coreia do Norte prolonga janela de lançamento de foguete

Uma "deficiência técnica" na primeira fase do lançador motivou o adiamento


	Foguete norte-coreano Unha-3 no centro espacial de Tangachai-ri: o país afirma que o lançamento do míssil é uma missão pacífica para colocar um satélite em órbita
 (Pedro Ugarte/AFP)

Foguete norte-coreano Unha-3 no centro espacial de Tangachai-ri: o país afirma que o lançamento do míssil é uma missão pacífica para colocar um satélite em órbita (Pedro Ugarte/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 08h26.

Seul - A Coreia do Norte prolongou em uma semana a janela de lançamento de um foguete, um projeto que gera preocupação internacional, por uma "deficiência técnica" na primeira fase do lançador.

O período inicial, de 10 a 22 de dezembro, foi prolongado até 29 de dezembro, anunciou o Comitê de Tecnologia Espacial do regime comunista asiático em um comunicado divulgado pela agência oficial Korean Central News Agency (KCNA).

Segundo a nota, os cientistas e os técnicos ainda estão trabalhando nos preparativos da missão, condenada pela comunidade internacional.

"Encontraram deficiências técnicas no motor de controle do módulo da primeira fase do foguete e decidiram ampliar a janela de lançamento", afirma o comunicado.

A Coreia do Norte afirma que o lançamento do míssil é uma missão pacífica para colocar um satélite em órbita. Mas Estados Unidos e outras potências consideram que é um teste camuflado para um míssil balístico, proibido pelas resoluções da ONU após dois lançamentos similares em 2006 e 2009.

De acordo com a imprensa sul-coreana, Pyongyang tenta substituir as peças defeituosas do foguete, com o auxílio de especialistas iranianos.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCoreia do NorteCoreia do Sul

Mais de Mundo

Pelo menos seis mortos e 40 feridos em ataques israelenses contra o Iêmen

Israel bombardeia aeroporto e 'alvos militares' huthis no Iêmen

Caixas-pretas de avião da Embraer que caiu no Cazaquistão são encontradas

Morre o ex-primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, aos 92 anos