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Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 08h12.
Seul - A Coreia do Sul rejeitou a oferta do vizinho do Norte de acabar com a troca de insultos e repetiu que as manobras militares conjuntas com os Estados Unidos, previstas para o final de fevereiro como todos os anos, serão realizadas apesar das ameaças de Pyongyang.
"Não insultamos a Coria do Norte. Não podemos por fim a algo que não existe", declarou Kim Eui-Do, porta-voz do ministério da Unificação, encarregado das relações entre as duas Coreias.
A Coreia do Norte propôs na véspera que os dois vizinhos e adversários acabem com "qualquer ato de provocação e insultos" a partir de 30 de janeiro, véspera do Ano Novo lunar.
Uma proposta surpreendente para o Sul, por parte da Comissão de Defensa Nacional, a entidade militar mais importante do Norte.
Para o ministério da Unificação, trata-se de uma oferta puramente teórica, já que, a seu ver, as únicas provocações e insultos proveem de Pyongyang.
Apesar dos pedidos do máximo dirigente norte-coreano, Kim Jong-Un, para uma maior cooperação entre as duas Coreias, "o Norte continua nos insultando e ameaçando", segundo o porta-voz ministerial.
As manobras em grande escala conhecidas como Key Resolve e Foal Eagle são realizadas a cada ano de maneira conjunta entre as forças armadas sul-coreanas e as americanas.
A Coreia do Norte as classifica como "uma invasão".