Coreia do Norte: o Conselho também ameaçou a Coreia do Norte com a adoção de "novas medidas significativas". (Cancan Chu/Getty Images)
AFP
Publicado em 15 de fevereiro de 2017 às 14h01.
A Coreia do Norte rejeitou nesta quarta-feira a condenação do Conselho de Segurança da ONU ao seu último disparo de míssil, que voltou a defender, classificando-o de "legítima defesa".
"Rejeitamos categoricamente o comunicado do Conselho de Segurança da ONU que questiona o direito soberano de um Estado à legítima defesa", declarou o ministério das Relações Exteriores norte-coreano em um comunicado.
O Conselho deve "encarar de frente nosso avanço para garantir nossa posição estratégica como estado nuclear", acrescentou o comunicado divulgado pela agência oficial KCNA.
O Conselho de Segurança da ONU havia condenado de forma unânime o disparo de míssil realizado no domingo pela Coreia do Norte, dizendo que se tratava de uma "grave violação" das resoluções da ONU.
O Conselho também ameaçou a Coreia do Norte com a adoção de "novas medidas significativas".
O disparo, o primeiro desde a chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, foi considerado um desafio da Coreia do Norte ao novo governo americano.
Desde seus primeiros testes, em 2006, o regime norte-coreano foi punido em seis ocasiões pelas Nações Unidas com resoluções que proíbem o desenvolvimento de qualquer programa nuclear ou balístico.
Mas nada impediu que Pyongyang mantivesse suas ambições militares.