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Coreia do Norte ameaça EUA com guerra desastrosa por sanções

Barack Obama baixou uma ordem que autoriza a ampliação das sanções contra a Coreia do Norte depois de um ataque de hackers contra a Sony


	Barack Obama baixou uma ordem que autoriza a ampliação das sanções contra a Coreia do Norte depois de um ataque de hackers contra a Sony
 (Jim Watson/AFP)

Barack Obama baixou uma ordem que autoriza a ampliação das sanções contra a Coreia do Norte depois de um ataque de hackers contra a Sony (Jim Watson/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 09h15.

Seul - A Coreia do Norte ameaçou os Estados Unidos "com uma saraivada de balas e bombas em seu próprio território", se não retirarem as sanções impostas ao país, de acordo com notícia da agência estatal norte-coreana nesta quinta-feira.

O presidente dos EUA, Barack Obama, baixou uma ordem executiva na semana passada que autoriza a ampliação das sanções contra a Coreia do Norte depois de um ataque de hackers contra a Sony Pictures Entertainment, que Washington atribuiu ao governo norte-coreano.

A Coreia do Norte, que negou ser a responsável pelo ataque, usa rotineiramente retórica agressiva, muitas vezes ameaçando iniciar uma guerra contra seus principais inimigos, os Estados Unidos e a Coreia do Sul.

"Os Estados Unidos deveriam reverter sua política hostil em relação à RPDC por vontade própria, se não quiserem sofrer uma guerra desastrosa", disse a Comissão de Defesa Nacional, dirigida pelo líder Kim Jong-Un, segundo informou a agência de notícias KCNA.

O nome oficial da Coreia do Norte é República Popular Democrática da Coreia (RPDC).

"Adotamos esta posição, porque todas as ‘sanções’ que os EUA impuseram à Coreia do Norte até agora são baseadas na hostilidade inveterada e na repugnância em relação ao país e na política hostil de Washington", disse a KCNA.

"E também porque as ‘sanções’ foram inventadas sob pretextos e condições absurdas." As novas sanções dos EUA são destinadas a impedir o acesso ao sistema financeiro norte-americano e incluem três entidades, entre as quais a agência de inteligência militar da Coreia do Norte, e pessoas com ligações com a venda e proliferação de armas.

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