Mundo

Coreia do Norte ameaça com "desastre nuclear" em 2014

"Estamos diante de uma situação perigosa, na qual um pequeno incidente militar acidental pode levar a uma guerra total", advertiu Kim Jong-Un


	O líder norte-coreano Kim Jong-un: "Se explodir de novo uma guerra nesta terra, trará consigo um desastre nuclear em massa, e os Estados Unidos nunca estarão seguros"
 (North Korean Tv/AFP)

O líder norte-coreano Kim Jong-un: "Se explodir de novo uma guerra nesta terra, trará consigo um desastre nuclear em massa, e os Estados Unidos nunca estarão seguros" (North Korean Tv/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2014 às 09h14.

São Paulo - O dirigente norte-coreano Kim Jong-Un ameaçou nesta quarta-feira com um "desastre nuclear" na península coreana em caso de guerra e fez uma advertência ao governo dos Estados Unidos.

"Se explodir de novo uma guerra nesta terra, trará consigo um desastre nuclear em massa, e os Estados Unidos nunca estarão seguros", declarou em uma mensagem exibida na televisão nacional por ocasião do Ano Novo.

"Estamos diante de uma situação perigosa, na qual um pequeno incidente militar acidental pode levar a uma guerra total", advertiu.

De acordo com analistas e autoridades militares sul-coreanas, o regime norte-coreano poderia executar provocações militares no início do ano para reforçar o poder de Kim Jong-Un.

O líder do regime comunista também falou sobre a execução de seu tio e mentor mentor Jang Song-Thaek, que foi uma das pessoas mais influentes do regime.

"No ano passado, nosso partido adotou com resolução medidas para limpar (...) o lixo que havia em seu seio", disse Kim Jong-Un.

O expurgo "contribuiu em boa medida para consolidar a unidade do partido e a revolução", completou.

Esta foi a primeira vez que o dirigente norte-coreano criticou em público o tio, detido e executado em dezembro por traição e corrupção.

A surpreendente execução do alto dirigente, o ato político mais importante no país desde a chegada ao poder de Kim Jong-Un em dezembro de 2011, marcou, ao que tudo indica, o início de um expurgo entre as pessoas ligadas ao Jang Song-Thaek.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-nuclearesÁsiaCoreia do NorteEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Mundo

Lula encontra Guterres e defende continuidade do G20 Social

Venezuela liberta 10 detidos durante protestos pós-eleições

Zelensky quer que guerra contra Rússia acabe em 2025 por 'meios diplomáticos'

Macron espera que Milei se una a 'consenso internacional' antes da reunião de cúpula do G20