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Coreia do Norte alega direito à autodefesa após disparo de míssil

O míssil balístico disparado pela Coreia do Norte sobrevoou a ilha de Hokkaido, no norte do arquipélago japonês, e caiu em águas do Oceano Pacífico

Coreia do Norte: qualquer ação do país será "em defesa própria, da soberania e do direito a existir" (Chung Sung-Jun/Getty Images)

Coreia do Norte: qualquer ação do país será "em defesa própria, da soberania e do direito a existir" (Chung Sung-Jun/Getty Images)

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EFE

Publicado em 29 de agosto de 2017 às 11h27.

Genebra - A Coreia do Norte defendeu nesta terça-feira o direito à autodefesa e afirmou que continuará com a sua política de "dissuasão nuclear", horas após lançar um míssil que passou acima do Japão, em ato que foi rapidamente condenado pela comunidade internacional.

"Temos razão de responder com medidas duras no exercício do nosso direito à autodefesa e os Estados Unidos serão inteiramente responsáveis pelas consequências", disse o embaixador norte-coreano perante a Conferência de Desarmamento, Han Tae-song.

O míssil balístico disparado pela Coreia do Norte sobrevoou a ilha de Hokkaido, no norte do arquipélago japonês, e caiu em águas do Oceano Pacífico, a cerca de 1.180 quilômetros da costa japonesa, segundo informações oficiais proporcionadas de Tóquio.

De acordo com Han Tae-song, a tensão nuclear na Península da Coreia "é o resultado da política hostil dos EUA e do aumento da corrida nuclear contra a Coreia do Norte, que não teve outra alternativa a não ser fortalecer a sua dissuasão nuclear para enfrentar esta ameaça",

O diplomata afirmou que as manobras militares anuais realizadas atualmente por Estados Unidos e Coreia do Sul "são uma preparação para a guerra e para um ataque preventivo contra o país".

Han Tae-song acusou o Conselho de Segurança da ONU de ter ignorado os pedidos do governo norte-coreano para discutir essas manobras e para que ameace os dois países.

O representante da Coreia do Norte insistiu que qualquer ação de seu país será "em defesa própria, da soberania e do direito a existir".

"Os exercícios militares conjuntos de EUA e Coreia do Sul geram tensão na península e fazem caso omisso às advertências da Coreia do Norte, em um ato fanático que põe mais lenha na fogueira", sustentou o representante de Pyongyang.

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