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Córdoba anuncia acordo com a polícia e fim de greve

O governador de Córdoba, José Manuel de la Sota, disse que representantes do governo chegaram a um acordo com o advogado que representa os policiais em greve


	Policial vigia supermercado saqueado em Córdoba: governo da província anunciou acordo para reajustar salários dos policiais e restabelecer segurança na capital provincial
 (Irma Montiel/AFP)

Policial vigia supermercado saqueado em Córdoba: governo da província anunciou acordo para reajustar salários dos policiais e restabelecer segurança na capital provincial (Irma Montiel/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 15h54.

Buenos Aires - O governo da província argentina de Córdoba anunciou nesta quarta-feira um acordo para reajustar os salários dos policiais e assim restabelecer a segurança na capital provincial depois de uma onda de saques a supermercados, lojas e casas ter resultado na morte de pelo menos uma pessoa e deixado 60 feridos.

O governador de Córdoba, José Manuel de la Sota, disse em entrevista coletiva que representantes do governo chegaram a um acordo com o advogado que representa os policiais em greve. Miguel Ortiz, representante legal dos policiais, confirmou o acordo, mas não entrou em detalhes.

"Desejo transmitir aos cordoveses a tranquilidade a partir desde momento, pois a polícia volta ao serviço para perseguir os delinquentes e os saqueadores", declarou.

De la Sota enfatizou que o que aconteceu em Córdoba, cerca de 700 quilômetros a noroeste de Buenos Aires, "não foi uma explosão social, mas a ação de bandos de criminosos organizados que se aproveitaram da ausência da polícia".

Ligado a uma facção peronista contrária à presidente Cristina Kirchner, De la Sota criticou o governo federal, alegando "falta de ajuda para pôr ordem nas ruas".

Já o ministro-chefe de gabinete de Cristina, Jorge Capitanich, rebateu as críticas do governador, disse que o governo federal acompanha a situação e afirmou tratar-se de "uma questão exclusiva e restrita" à capital de Córdoba.

Capitanich também desmentiu versão de De la Sota de que teria telefonado para pedir ajuda federal. "É muito fácil governar transferindo a responsabilidade aos outros", criticou. Fonte: Associated Press.

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