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Coordenadores do Mercosul agendam nova reunião sem Venezuela

"Os coordenadores foram convocados para analisar, com a equipe técnica, a preparação da reunião com a União Europeia que terá lugar no mês de outubro"


	Maduro: "Espera-se que os chanceleres tomem uma decisão diante desta situação de crise envolvendo a Venezuela"
 (Carlos Garcia Rawlins / Reuters)

Maduro: "Espera-se que os chanceleres tomem uma decisão diante desta situação de crise envolvendo a Venezuela" (Carlos Garcia Rawlins / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2016 às 21h54.

Os coordenadores do Mercosul voltarão a se reunir em Montevidéu, no dia 2 de setembro, sem a presença do representante da Venezuela, para preparar a reunião do Bloco com a União Europeia, em outubro, informou o chanceler interino do Paraguai, Rigoberto Gauto.

"Os coordenadores foram convocados para analisar, com a equipe técnica, a preparação da reunião com a União Europeia que terá lugar no mês de outubro", disse Gauto aos jornalistas.

Trata-se de dar prosseguimento aos contatos dentro das negociações entre os dois blocos visando um acordo de livre comércio.

Sobre a questão da auto-proclamação da Venezuela como presidente do Mercosul, Gauto disse que os chanceleres de Brasil, Argentina e Paraguai tomarão uma decisão nos próximos dias.

"Espera-se que os chanceleres tomem uma decisão diante desta situação de crise envolvendo a Venezuela. Aos chanceleres corresponde tomar uma decisão".

Perguntado sobre a postura assumida pelo Uruguai a favor do governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, o funcionário paraguaio disse que "respeitamos mas não compartilhamos" isto.

Sobre a atitude de Maduro de convocar uma reunião do Mercosul em Montevidéu a qual não assistiram Brasil, Argentina e Paraguai, Gauto avaliou que o governo venezuelano talvez busque "algum tipo de reconhecimento internacional".

"Eles não podem, neste âmbito, tomar qualquer decisão. Além do mais, se realmente exercessem a presidência pro tempore, o normal seria que as reuniões ocorressem em Caracas e não em Montevidéu".

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