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Contrabando e tráfico de seres humanos aumentam com Eurocopa

A Polônia anunciou na segunda-feira que durante a Eurocopa voltará a estabelecer suas fronteiras com quatro países

Equipe da Frontex patrulha Orestiada, perto da fronteira da Grécia com a Turquia, em 2010 (Sakis Mitroldis/AFP)

Equipe da Frontex patrulha Orestiada, perto da fronteira da Grécia com a Turquia, em 2010 (Sakis Mitroldis/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2012 às 13h58.

Varsóvia - A agência europeia de controle de fronteiras Frontex advertiu nesta quinta-feira sobre um aumento do contrabando e do tráfico de seres humanos durante a Eurocopa-2012, que será disputada em junho na Polônia e Ucrânia.

"O risco durante eventos como a Eurocopa é a gestão de grandes fluxos de pessoas através das fronteiras", declarou Gil Arias Fernández, diretor-adjunto da agência europeia.

"Nossas análises indicam que as redes criminosas podem tentar aproveitar o aumento do tráfego nos postos de passagem para permitir o trânsito de cigarros, gasolina ou veículos roubados de contrabando", assegurou.

"Também existe o risco de encobrir o tráfico de seres humanos dentro destes fluxos, principalmente o tráfico de mulheres com o objetivo de prostituí-las", acrescentou o responsável da Frontex.

A Polônia anunciou na segunda-feira que durante a Eurocopa voltará a estabelecer suas fronteiras com quatro países, Alemanha, República Tcheca, Eslováquia e Lituânia.

Membro da União Europeia desde 2004, a Polônia levantou seu controle das fronteiras em 2007, quando entrou no espaço Schengen de livre circulação formado por 26 países.

A Ucrânia, co-organizadora da Eurocopa, está fora da União Europeia, o que complica a organização do torneio. Os dois países esperam mais de um milhão de visitantes durante o torneio.

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