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Contaminação deixa mais de 2 milhões de chilenos sem água

A situação levou à suspensão do funcionamento de jardins de infância, restaurantes e escritórios públicos e privados por falta de água


	Santiago: a lama arrastada contaminou as usinas de produção de água potável, o que forçou o corte do fornecimento de água potável.
 (Wikimedia Commons)

Santiago: a lama arrastada contaminou as usinas de produção de água potável, o que forçou o corte do fornecimento de água potável. (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 15h30.

Santiago - Mais de dois milhões de pessoas de ao menos 15 distritos de Santiago permaneciam sem água nesta terça-feira, devido a um corte de emergência provocado pela contaminação do principal rio abastecedor da cidade após uma forte chuva de verão.

O corte, iniciado na madrugada desta terça-feira e que afeta mais de 593 mil casas, se estenderá, inicialmente, até a meia-noite.

"Tivemos um evento de emergência de força maior que nos obrigou a cortar a água em 15 distritos", disse o gerente de comunicação da empresa Águas Andinas, Cristina Esquivel.

A situação levou à suspensão do funcionamento de jardins de infância, restaurantes e escritórios públicos e privados por falta de água.

Segundo a empresa, o corte ocorreu pela contaminação do rio Maipo, o principal abastecedor da capital chilena - de seis milhões de habitantes - após uma inesperada chuva que ocorreu na tarde de segunda-feira.

A lama arrastada contaminou as usinas de produção de água potável, o que forçou o corte do fornecimento de água potável.

O deslizamento de terra e lama não deixaram vítimas, embora tenham provocado a retirada de mais de 80 pessoas que se encontravam no setor de San Alfonso.

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