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Da Redação
Publicado em 2 de novembro de 2012 às 08h23.
O consulado dos Estados Unidos em Benghazi (Líbia), onde quatro americanos, incluindo o embaixador, morreram em 11 de setembro em um ataque, abrigava principalmente agentes da CIA em missão secreta, revela o Wall Street Journal (WSJ).
O ataque contra o consulado provocou uma tempestade política nos Estados Unidos. O candidato republicano à Casa Branca criticou o presidente Barack Obama por falta de preparo e de reação.
Segundo o jornal, apenas sete dos 30 americanos retirados de Benghazi após o ataque trabalhavam para o Departamento de Estado.
Os dois agentes de segurança mortos no ataque de 11 de setembro também trabalhavam para a Agência Central de Inteligência e não para a chancelaria, segundo o WSJ.
Mais de 20 oficiais da CIA trabalhavam em sigilo em um local anexo ao consulado, onde vários funcionários se refugiaram depois de um primeiro ataque.
O objetivo da missão secreta, iniciada pouco depois de fevereiro de 2011, quando teve início a rebelião que resultou na queda de Muamar Kadhafi, era combater o terrorismo e recuperar as armas pesadas do regime, segundo o jornal.
Problemas de comunicação entre a CIA e o Departamento de Estado podem explicar as falhas de segurança que ficaram evidenciadas no ataque, conclui o WSJ.