A ministra destacou as iniciativas na área de economia verde e uma matriz energética limpa como vantagens brasileiras para atingir um desenvolvimento sustentável (Elza Fiúza/ABr)
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2011 às 14h32.
Brasília – A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, encontra-se reunida com representantes do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) para discutir ações que contribuam para o desenvolvimento sustentável do país. A ideia é pensar medidas que, depois de adotadas, contribuam para que o país se torne uma liderança mundial em economia verde.
Pouco antes de iniciar a reunião, a ministra citou algumas vantagens que o Brasil tem para alcançar tal posto. “Somos o país com mais vantagens competitivas. Temos inúmeras iniciativas na área de economia verde e uma matriz energética limpa”, disse Izabella.
“Temos, também, mecanismos de ativos em torno da biodiversidade das florestas, políticas de mudanças climáticas inovadoras e competitivas, possibilidades de avançar com padrões novos de produção e consumo sustentáveis e de avançar nos ativos de conservação da biodiversidade”, acrescentou.
Isabella Teixeira reiterou a disposição em defender a proposta de Código Florestal apresentada pelo governo. “Vamos negociar e dialogar até o final. A proposta apresentada é sólida e acolhe todas as situações do Brasil, além de corrigir questões do passado, não só na agricultura como na questão ambiental.”
Ela se disse otimista com a possibilidade de aprovação do código, mas não quis adiantar qualquer previsão de data. “Nossa responsabilidade é de ter um Código Florestal que permita desenvolvimento agrário com segurança alimentar e ambiental.”
Quem também falou momentos antes de a reunião ser iniciada foi a presidenta do CEBDS, Marina Grossi. “A interlocução e diálogo [dos empresários] com o governo visa a Rio+20 e, também, colocar o Brasil em posição mais competitiva nos próximos 20 anos”, disse a representante dos empresários.
O grupo, segundo ela, só trata de temas ligados à sustentabilidade. “Sabemos que não existe nenhuma empresa bem-sucedida em uma economia falida”, disse. “Queremos meios para o Brasil se posicionar como liderança verde mundial, e a conversa com o governo serve para acelerar a agenda.”
Entre os pontos mais urgentes e importantes discutidos, ela aponta a “busca por experiências emblemáticas de economia verde e [a promoção da] mudança de valores e das experiências de consumo”.