Eleição no Equador: Houve protestos contra fraude e pedidos de recontagem dos votos (Mariana Bazo/Reuters)
Marina Demartini
Publicado em 14 de abril de 2017 às 12h54.
Autoridades responsáveis pelas eleições presidenciais do Equador concordaram em recontar 1,3 milhão de votos, aceitando o pedido do líder da oposição, Guillermo Lasso, que continua a alegar fraude na eleição equatoriana.
O Conselho Nacional Eleitoral do país anunciou na quinta-feira que revisaria todos os votos, em uma recontagem a ser realizada na próxima semana em Quito. Os resultados oficiais da eleição, que foi realizada em 2 de abril, mostraram que Lasso perdeu por menos de 3 pontos porcentuais para Lenin Moreno, sucesso de Rafael Correa.
Na quarta-feira, Lasso apresentou uma queixa, exigindo uma recontagem de todos os votos. Ele ainda não se pronunciou sobre a decisão do conselho eleitoral. A Organização dos Estados Americanos (OEA) afirmou que sua missão em 480 centros de votação em todo o país não encontrou discrepâncias entre as contagens e os resultados oficiais.