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ONU estuda medidas contra islamitas de Iraque e Síria

Grupo de especialistas se reuniu para examinar proposta que inclui sanções contra pessoas e empresas que financiam os rebeldes

Membros do EI exibindo a bandeira da Jihad no alto de um antigo forte militar, depois de cortarem a ligação entre a cidade iraquiana de Nínive e a cidade síria de Al-Hasakah (AFP)

Membros do EI exibindo a bandeira da Jihad no alto de um antigo forte militar, depois de cortarem a ligação entre a cidade iraquiana de Nínive e a cidade síria de Al-Hasakah (AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2014 às 16h15.

Nações Unidas - O Conselho de Segurança da ONU começou nesta segunda-feira a delinear um projeto de resolução destinado a deter o fluxo de combatentes estrangeiros do movimento islamita radical que convergem no Iraque e na Síria.

Os combatentes do Estado Islâmico ganharam bastante espaço no Iraque, a ponto de provocar a intervenção do governo americano. O presidente Barack Obama ordenou ataques aéreos para conter o avanço dos islamitas.

Um grupo de especialistas dos 15 países-membros do Conselho de Segurança se reuniu nesta segunda-feira para examinar uma proposta britânica que inclui sanções contra pessoas e empresas que financiam os rebeldes, segundo um rascunho ao qual a AFP teve acesso.

Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira que estão armando os curdos do Iraque para conter os jihadistas que avançam no norte diante da impotência do Estado central, mergulhado em uma grave crise interna.

Nesta segunda-feira, em uma tentativa de resolver a crise, o presidente iraquiano, Fuad Massum, pediu ao deputado xiita Haidar al-Abadi que forme um governo e substitua o primeiro-ministro em fim de mandato, Nuri al-Maliki, que na véspera havia ameaçado processar o chefe de Estado.

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