Washington - O presidente Barack Obama prometeu nesta quinta-feira um sistema mais justo para que milhões de imigrantes ilegais que vivem no país possam resolver sua situação sem ter medo de deportação.
A seguir, os detalhes do plano, segundo a Casa Branca
População sem documentos:
Cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais vive nos Estados Unidos, menos que em 2007, quando somavam 12,2 milhões, segundo o Pew Research Center.
Cerca de 60% entre eles vive em seis estados: Califórnia, Flórida, Illinois, Nova Jersey, Nova York e Texas.
Quase metade do total de imigrantes é de origem mexicana e a metade vive nos Estados Unidos há mais de 13 anos.
Novo programa:
Com o novo programa, cerca de quatro milhões de imigrantes ilegais poderá solicitar a partir da primavera uma autorização de trabalho por três anos e uma proteção contra a deportação.
Os candidatos devem:
- Estar no território americano há pelo menos cinco anos.
- Ter um filho com cidadania americana e residência permanente (green card), nascido antes de 20 de novembro de 2014, independentemente da idade.
Rota especial para os jovens:
Os critérios de um programa criado em julho de 2012 especialmente para os imigrantes que foram trazidos quando ainda eram crianças por seus pais serão ampliados, o que permitirá acrescentar 270.000 imigrantes aos 600.000 que já beneficiaram do projeto.
Os novos critérios são:
- Estar presente em solo americano desde 1º de janeiro de 2010 (em vez de 15 de junho de 2007).
- O limite de idade de 31 anos em 2012 passa a ser nulo para participar do programa.
- Os candidatos devem ter chegado à América antes dos 16 anos (inalterado).
- As condições de diploma (bacharelado) e antecedentes criminais (não tendo sido condenados) permanecem.
Expulsões:
As autoridades federais concentrarão seus recursos em expulsar os imigrantes ilegais perigosos, detidos na fronteira ou que chegaram a partir de 1º de janeiro de 2014, incluindo menores de idade.
Também serão destinados recursos para reforçar a fronteira com o México e ao sistema judicial para acelerar o processamento dos casos de deportação.
Imigração legal:
O governo também aumentará a entrega de vistos para trabalhadores muito qualificados e estudantes científicos, o que poderia incluir 500.000 pessoas.
Em particular, os estrangeiros graduados em universidades americanas em carreiras de grande demanda (ciência, engenharia, matemática) poderão trabalhar por mais tempo nos Estados Unidos após obter seus títulos sem ter que realizar os trâmites de visas, devido à ampliação do programa "Optional Practice Training".
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1. Mudança
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1/12 (FABIO MANGABEIRA)
São Paulo – A Letônia é o país que tem as piores condições para receber
imigrantes, segundo o índice
MIPEX, produzido em parceira entre o British Council e a organização europeia para políticas de imigração Migration Policy Group, revisado periodicamente. O
ranking avaliou países europeus, o Canadá e os Estados Unidos. Recentemente, a pesquisa também incluiu o Japão (que ficou em 29º lugar do ranking) e a Austrália (que figurou em quinto lugar). Foram analisados 33 países no total e, por conta desta metodologia, nenhum país da América Latina apareceu no ranking. O estudo aplicou uma nota de até 100 para sete áreas principais: mobilidade no mercado de trabalho, possibilidade de reunir a família no país, educação, participação do imigrante na política, residência de longo prazo, acesso à nacionalidade e políticas contra discriminação. Nenhuma nação alcançou a nota máxima. Confira nas fotos ao lado e confira os piores países para ser imigrante segundo a classificação geral, além da nota em cada um dos critérios estudados.
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2. 33º) Letônia – 31 pontos
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2/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 36
Possibilidade de reunir a família: 46
Residência de longo prazo: 59
Políticas contra discriminação: 25
Participação política:18
Acesso à nacionalidade: 15
Educação:17
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3. 32º) Chipre – 35 pontos
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3/12 (Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 21
Possibilidade de reunir a família:39
Residência de longo prazo:37
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 32
Educação: 33
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4. 31º) Eslováquia – 36 pontos
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4/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 21
Possibilidade de reunir a família: 53
Residência de longo prazo: 50
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 21
Acesso à nacionalidade: 27
Educação: 24
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5. 30º) Malta – 37 pontos
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5/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 43
Possibilidade de reunir a família: 48
Residência de longo prazo: 64
Políticas contra discriminação: 36
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 26
Educação: 16
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6. 29º) Japão – 38 pontos
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6/12 (Kiyoshi Ota/Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 62
Possibilidade de reunir a família: 51
Residência de longo prazo: 58
Políticas contra discriminação: 14
Participação política: 27
Acesso à nacionalidade: 33
Educação: 19
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7. 28º) Lituânia – 40 pontos
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7/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 46
Possibilidade de reunir a família: 59
Residência de longo prazo: 57
Políticas contra discriminação: 55
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 20
Educação: 17
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8. 27º) Bulgária – 41 pontos
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8/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 40
Possibilidade de reunir a família: 51
Residência de longo prazo: 57
Políticas contra discriminação: 80
Participação política: 17
Acesso à nacionalidade: 24
Educação:15
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9. 26º) Polônia – 42 pontos
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9/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 48
Possibilidade de reunir a família: 67
Residência de longo prazo: 65
Políticas contra discriminação: 36
Participação política: 13
Acesso à nacionalidade: 35
Educação: 29
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10. 25º) Áustria – 42 pontos
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10/12 (Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 56
Possibilidade de reunir a família: 41
Residência de longo prazo: 58
Políticas contra discriminação: 40
Participação política: 33
Acesso à nacionalidade: 22
Educação: 44
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11. 24º) Suíça – 43 pontos
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11/12 (Mike Hewitt/Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 53
Possibilidade de reunir a família: 40
Residência de longo prazo: 41
Políticas contra discriminação: 31
Participação política: 59
Acesso à nacionalidade: 36
Educação: 45
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12. Agora veja a ponta contrária do ranking
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12/12 (Sean Gallup/Getty Images)