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Congressistas farão audiência sobre influência russa nas eleições

Estão convocados como testemunhas o diretor do FBI, o diretor da Agência de Segurança Nacional, e os ex-diretores da CIA e de Inteligência Nacional

Trump: a comunidade de inteligência americana concluiu que o governo russo teria tomado medidas para influenciar as eleições em favor de Donald Trump (Carlos Barria/Reuters)

Trump: a comunidade de inteligência americana concluiu que o governo russo teria tomado medidas para influenciar as eleições em favor de Donald Trump (Carlos Barria/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de março de 2017 às 21h20.

Washington - O Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos realizará sua primeira audiência pública sobre a investigação da interferência russa nas eleições presidenciais de 2016, vencidas por Donald Trump.

O presidente do comitê, o republicano Devin Nunes, informou que a audiência ocorrerá no dia no próximo dia 20 de março e garantiu que tem a intenção de marcar mais eventos similares sobre o assunto, graças ao interesse público e com o objetivo de ser transparente.

Estão convocados como testemunhas da primeira audiência o diretor do FBI, James Comey, o diretor da Agência de Segurança Nacional, Mike Rogers, e os ex-diretores da CIA, John Brennan, e de Inteligência Nacional, James Clapper.

A comunidade de inteligência americana concluiu que o governo do presidente da Rússia, Vladimir Putin, teria tomado medidas para influenciar nas eleições presidenciais em favor de Donald Trump, e em detrimento da então candidata democrata Hillary Clinton.

Trump negou em reiteradas oportunidades qualquer ligação com o Kremlin e classificou as acusações com os russos como uma "caixa às bruxas".

As tensões sobre o assunto foram aumentando nos últimos dias. Na semana passada, o jornal "The Washington Post" revelou que o procurador-geral dos EUA, Jeff Sessions, se encontrou em pelo menos duas oportunidades com o embaixador russo na capital americana, reuniões que escondeu em sua audiência de confirmação no Senado.

Quando os encontros foram revelados, Sessions decidiu não atuar em nenhum caso sobre os vínculos da Rússia com a campanha de Trump, mas reiterou que a reunião com o diplomata tinha relação com seu trabalho como senador, seu cargo até o momento.

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