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Confrontos no norte e no sul da Síria deixam 91 mortos

Desse saldo, ao menos 47 mortos eram combatentes de facções rebeldes e islâmicas e membros de um grupo vinculado ao EI

Síria: o Observatório informou que outras seis pessoas morreram nos enfrentamentos entre as duas partes (Reuters)

Síria: o Observatório informou que outras seis pessoas morreram nos enfrentamentos entre as duas partes (Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de fevereiro de 2017 às 13h06.

Cairo - Pelo menos 47 combatentes de facções rebeldes e islâmicas e membros de um grupo vinculado ao Estado Islâmico (EI) morreram nas últimas 24 horas no oeste da província de Deraa, no sul da Síria, informou nesta terça-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG detalhou que pelo menos 16 integrantes do Exército de Khaled bin al Walid, grupo jihadista leal ao EI, foram mortos em violentos enfrentamentos com facções islâmicas, que por sua vez perderam pelo menos 25 combatentes.

Os confrontos aconteceram principalmente nos arredores da região Sahim al Golã, perto da fronteira com a Jordânia e das Colinas de Golã, território sírio ocupado por Israel desde 1967.

Além disso, o Observatório informou que outras seis pessoas morreram nos enfrentamentos entre as duas partes, embora ainda não se saiba se são civis ou combatentes.

Já na cidade de Al Bab, no norte da Síria, um soldado turco e pelo menos 44 membros do EI morreram durante combates nesta terça-feira, segundo um comunicado do Estado-Maior da Turquia citado pela agência "Anadolu".

O comunicado militar detalha que os confrontos ocorreram durante uma operação contra o grupo jihadista e que a explosão de uma mina fabricada com explosivos caseiros matou um soldado e deixou outros dois militares feridos.

A artilharia e as forças terrestres turcas atacaram 109 alvos do EI e a aviação bombardeou quatro edifícios em operações nos arredores de Al Bab, cidade localizada a 25 quilômetros da fronteira com a Turquia, cujas tropas já têm o controle de grande parte.

Dos 44 membros da milícia jihadista mortos, 15 deles foram abatidos em ações das forças turcas e 29 em ataques aéreos da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, da qual a Turquia faz parte, acrescentou a "Anadolu".

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