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Confrontos marcam anúncio de maior eleição do mundo na Índia

814 milhões de pessoas se registraram para votar, um número maior que a população da Europa

Apoiadores de Aam Aadmi e do opositor principal Bharatiya Janata durante protesto na Índia: violência aconteceu depois que o líder do partido anti- corrupção foi parado pela polícia durante a campanha no Estado de Gujarat (Reuters)

Apoiadores de Aam Aadmi e do opositor principal Bharatiya Janata durante protesto na Índia: violência aconteceu depois que o líder do partido anti- corrupção foi parado pela polícia durante a campanha no Estado de Gujarat (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2014 às 12h58.

Nova Délhi - Confrontos de rua marcaram o anúncio nesta quarta-feira de eleições gerais na Índia em 7 de abril, com ânimos exaltados para a corrida que coloca o nacionalista hindu Narendra Modi contra o impopular partido governista da família Nehru-Gandhi.

V.S. Sampath, da comissão eleitoral, disse que 814 milhões de pessoas haviam se registrado para votar, um número maior que a população da Europa, tornando a eleição indiana a maior do mundo. Os resultados deverão ser anunciados em 16 de maio.

Em Délhi e numa cidade regional, os membros do Partido Bharatiya Janata (BJP), de Modi, entraram em conflito nas ruas com membros de um partido jovem anti-corrupção. Várias pessoas ficaram feridas e a polícia usou canhões de água para dispersar a multidão.

A violência aconteceu depois que o líder do partido anti- corrupção foi parado pela polícia durante a campanha no Estado de Gujarat. Os defensores se reuniram em frente à sede do BJP para protestar contra a detenção.

A eleição ocorre em meio à insatisfação de indianos dos centros urbanos com a corrupção, bem como a sensação de que o governo de centro-esquerda liderado pelo Partido do Congresso tem desperdiçado as oportunidades de crescimento rápido.

A partir do dia 7 de abril, a votação será realizada em nove etapas, chegando até 12 de maio, para permitir que as forças de segurança sejam efetivamente usadas para assegurar as eleições que muitas vezes são marcadas por violência, fraudes e compra de votos.

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