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Confrontos em protestos contra governo deixam 8 feridos em Caracas

A Guarda Nacional Bolivariana (GNB) utilizou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar os manifestantes

Venezuela: a GNB também utilizou blindados para ajudar na dispersão das manifestações convocadas por Guaidó (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Venezuela: a GNB também utilizou blindados para ajudar na dispersão das manifestações convocadas por Guaidó (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de maio de 2019 às 17h38.

Caracas - Confrontos ocorridos em algumas das manifestações contra o governo da Venezuela nesta quarta-feira em Caracas, capital do país, deixaram pelo menos oito feridos.

A Agência Efe presenciou enfrentamentos em dois pontos de Caracas. A Guarda Nacional Bolivariana (GNB) utilizou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar os manifestantes, que respondiam jogando pedras e coquetéis molotov contra os agentes.

Nos arredores da base aérea de La Carlota, local onde o líder da oposição, Juan Guaidó, deu início a um breve levante contra o governo de Nicolás Maduro, manifestantes encapuzados enfrentaram os policiais por mais de três horas. Os agentes dispararam em várias ocasiões para conter o avanço dos opositores.

A GNB também utilizou blindados para ajudar na dispersão das manifestações convocadas por Guaidó contra o regime chavista.

Os encapuzados atacaram e invadiram a sede da Aviação Militar, jogando de volta contra os policiais várias das bombas lançadas por eles para tentar retirar os manifestantes do local.

Em outro ponto de Caracas, dezenas de manifestantes e agentes também entraram em confronto durante outro protesto.

Veículos de imprensa locais informaram que pelo menos 15 pessoas ficaram feridas, número superior ao fornecido por fontes de hospitais ouvidas pela Agência Efe.

As manifestações contra o governo ocorrem um dia depois dos protestos que deixaram pelo menos 80 feridos e mais de 100 pessoas presas ontem, de acordo com dados não oficiais.

Os chavistas, por outro lado, estão organizando movimentos de apoio ao governo de Maduro no centro e no oeste de Caracas.

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