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Confrontos e detenções marcam manifestação de 1º de Maio em Paris

Os agentes lançaram gás lacrimogêneo e avançaram com seus escudos contra grupos de radicais que tinham se infiltrado entre os manifestantes

Protestos no Dia do Trabalho, na França, dia 1 de maio de 2019
 (Gonzalo Fuentes/Reuters)

Protestos no Dia do Trabalho, na França, dia 1 de maio de 2019 (Gonzalo Fuentes/Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de maio de 2019 às 10h57.

Paris - A manifestação sindical de 1º de Maio em Paris começou nesta quarta-feira com enfrentamentos entre elementos radicais e as forças da ordem.

Os confrontos chegaram a tal nível de violência que Philippe Martinez, secretário-geral da Confederação Geral do Trabalho, principal sindicato organizador, teve que ser retirado da passeata, que partiu da estação de Montparnasse às 14h30 (horário local, 9h30 de Brasília).

Os agentes lançaram gás lacrimogêneo e avançaram com seus escudos contra grupos de radicais que tinham se infiltrado entre os manifestantes.

Um porta-voz da polícia de Paris afirmou à Agência Efe que, até pouco depois das 13h (8h), as forças da ordem tinham detido 165 pessoas antes do início da manifestação.

No total, durante a manhã, foram realizados mais de 9.000 controles de identidade por toda a cidade para tentar prevenir a chegada de manifestantes violentos.

Diante do risco de distúrbios foram mobilizados 7.400 policiais em Paris para garantir a segurança.

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