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Confronto entre polícia e torcedores deixa 28 feridos

Pelo menos 28 membros das forças de segurança egípcias ficaram feridos nas últimas horas em enfrentamentos com torcedores do clube Al Ahly

Forças de segurança e torcedores durante confronto em estádio no Egito: pelo menos 13 oficiais e 15 recrutas da polícia ficaram feridos (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Forças de segurança e torcedores durante confronto em estádio no Egito: pelo menos 13 oficiais e 15 recrutas da polícia ficaram feridos (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 10h36.

Cairo - Pelo menos 28 membros das forças de segurança egípcias ficaram feridos nas últimas horas em enfrentamentos com torcedores do clube Al Ahly, nos arredores do Estádio do Cairo, informou à Agência Efe uma fonte de segurança.

Os vândalos atearam fogo em um carro da polícia e em outros oito veículos, queimaram árvores e lançaram pedras contra as forças de segurança após a partida entre o Sfaxien, da Tunísia, e o Al Ahly, que venceu o confronto.

Pelo menos 13 oficiais e 15 recrutas da polícia ficaram feridos nos "tentativas de controlar a situação", acrescentou a fonte, que explicou que foi utilizado gás lacrimogêneo para dispersar os torcedores violentos.

Um total de 15 torcedores do Al Ahli, a equipe mais popular do país, foram detidos pelas autoridades, acusados de fomentar o caos.

Em comunicado, o Ministério do Interior cifrou em 25 o número de policiais feridos e explicou que suas forças foram atacadas com rojões, cadeiras do estádio e garrafas.

Além disso, o Ministro do Interior advertiu que está reconsiderando a decisão de permitir a presença de público em jogos de futebol no Egito.

As autoridades egípcias revogaram recentemente a proibição de público durante as partidos de torneios continentais africanos, embora em jogos locais os estádios permanecem de portas fechadas.

O veto ao público foi adotado após a tragédia de fevereiro de 2012, quando torcedores do Al Ahly e do Al-Masri entraram em confronto após uma partida em Port Said, distúrbios que terminaram com a morte de 73 pessoas. 

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