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Confiança do consumidor dos EUA melhora em agosto

Índice de confiança do consumidor subiu para 53,5 no mês

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2010 às 15h04.

Nova York - A confiança do consumidor dos Estados Unidos aumentou em agosto, enquanto os preços de moradias no país subiram mais que o esperado em junho, dando um certo alívio aos preocupados com a desaceleração da retomada econômica.

Outro relatório divulgado nesta terça-feira, porém, mostrou que a atividade empresarial no Meio-Oeste norte-americano diminuiu em agosto, ficando pouco abaixo do ritmo esperado por economistas.

O Conference Board informou que o índice de confiança do consumidor subiu para 53,5 em agosto, ante a leitura revisada de 51,0 em julho. A mediana das previsões de analistas ouvidos pela Reuters projetava uma leitura de 50,5. As estimativas variavam entre 47,5 e 55,0.

A melhora do humor tranquilizou os investidores após os relatórios econômicos fracos das últimas semanas. O desemprego elevado e o gasto reduzido do consumidor são considerados os maiores obstáculos à recuperação.

"Essa pequena melhora é encorajadora. Ela sugere que embora os consumidores continuem com um humor de ver o copo meio vazio, a confiança não está piorando", disse Zach Pandl, economista da Nomura Securities International em Nova York.

"Nós imaginamos se esse nível de confiança vai se sustentar se o mercado de trabalho deteriorar como nós suspeitamos", disse ele.

O relatório do governo dos EUA sobre emprego será divulgado na sexta-feira. De acordo com uma pesquisa da Reuters, os economistas esperam um corte de 100 mil vagas em agosto e um leve aumento da taxa de desemprego, para 9,6 por cento.

Preços de moradias desaceleram

Também entre as notícias econômicas mais positivas do dia, o índice composto S&P/Case Shiller dos preços de moradias de 20 áreas metropolitanas norte-americanas subiu 0,3 por cento em junho com ajustes sazonais na comparação mensal.

A alta foi maior que o acréscimo de 0,2 por cento esperado por economistas consultados pela Reuters, ainda que seja menor que a alta de 0,5 por cento registrada em maio.

No entanto, o ganho dos preços reflete o impulso remanescente do crédito tributário encerrado em abril, e economistas concordam que o incentivo governamental surtiu efeito. Eles dizem que os preços de moradias terão dificuldade em esses ganhos, com o desemprego ainda perto de 10 por cento.

Os dados desta terça-feira ainda mostraram que a medida de atividade empresarial do Instituto de Gestão de Fornecimento de Chicago caiu para 56,7 em agosto. A leitura de julho foi de 62,3, e economistas previam uma queda para 57 em agosto.

O componente de emprego caiu de 56,6 para 55,5. As novas encomendas declinaram para de 64,6 para 55,0. Uma leitura acima de 50 indica expansão na economia regional.

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