São Paulo – Já imaginou como seria nascer em outro país? Um site chamado “If It Were My Home” (Se fosse a minha casa, em português) conta com uma ferramenta que se propôs a oferecer essa experiência aos seus usuários. O resultado é, naturalmente, superficial, mas rende algumas boas surpresas.
A ferramenta permite a comparação entre dois países em diferentes aspectos como quais seriam as chances de uma pessoa estar desempregada, quantas vezes o seu salário seria maior ou menor, quais as chances de se ter morrido na infância e quantas vezes mais ou menos ela gastaria com planos de saúde.
Para montar um retrato do panorama atual dos países escolhidos, são usadas informações oferecidas por grandes bancos de dados de entidades como CIA World Factbook, Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas (ONU). A análise está, portanto, sujeita aos resultados obtidos por essas pesquisas e levantamentos.
O site foi criado para mostrar ao mundo a extensão do desastre no golfo do México em 2011, quando uma plataforma da petrolífera British Petroleum (BP) explodiu e causou um grave vazamento de óleo na região. Inicialmente, permitia apenas que os usuários movessem a mancha de óleo para diferentes partes do mundo.
“Depois de inúmeras conversas com nossos usuários, percebemos que tínhamos nos deparado com um conceito poderoso que é o de apresentar grandes fatos comparando-os ao local onde uma pessoa vive”, explicam os fundadores. E foi com essa ideia em mente que decidiram, então, remodelar a proposta do site.
A página está totalmente em inglês, mas a navegação é fácil e intuitiva, além disso, é detectado automaticamente o país de onde o usuário está acessando a ferramenta. Partindo do princípio que esse país é o Brasil, o usuário poderá então escolher qualquer outro local em um rol de dezenas. Veja abaixo algumas curiosidades que a ferramenta traz:
Se um brasileiro (a) tivesse...
- nascido na Argentina, teria 31,58% mais chances de estar desempregado;
- nascido na Índia, gastaria 94,19% menos em planos de saúde, mas, na Alemanha, gastaria 4 vezes mais;
- nascido nos Estados Unidos, teria 6,28 anos a mais de vida;
- nascido na Arábia Saudita, usaria 3 vezes mais eletricidade;
- nascido na Groelândia, teria um salário 3 vezes maior
- nascido na Suécia, teria 96% menos chances de ser assassinado;
- nascido no Laos, teria quase 3 vezes mais chances de ter morrido na infância.
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1. Desenvolvidos
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1/29 (Nadezhda1906/ThinkStock)
São Paulo – Nos últimos 25 anos, 2 bilhões de pessoas deixaram para trás o baixo desenvolvimento humano graças aos esforços dos governos nas áreas da saúde, educação e no combate à extrema pobreza. A
constatação é do
Relatório de Desenvolvimento Humano 2015, lançado nessa manhã na Etiópia pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (
Pnud). O estudo é anual e investiga a situação da população de 188 países a partir de três componentes: a
expectativa de vida, a
educação e a
renda. Com essa avaliação em mãos, a entidade produz um
ranking que classifica os países segundo o seu Índice de Desenvolvimento Humano (
IDH). Quanto mais próximo de 1 for o IDH, mais desenvolvido é o país. Em relação aos resultados do
ano passado, o relatório trouxe novidades para os países que ocupam o topo. Em 2014, a Holanda ocupava a quarta colocação geral, enquanto a Dinamarca amargava a décima. Nesse ano, os escandinavos obtiveram uma melhora nos seus indicadores, avançado para o quarto lugar e desbancando os holandeses para o quinto. No que diz respeito aos países latinos, a melhor colocação ficou com a Argentina (40ª), que é seguida pelo Chile (42ª) e pelo Uruguai (52ª). Para o Brasil, a situação não é muito confortável, ainda mais quando comparado com seus vizinhos. Embota tenha registrado um aumento no IDH, o país
amarga a 75ª posição, atrás de Cuba (67ª) e da Venezuela (71ª). Nas imagens, saiba quais países se destacaram nas primeiras posições do ranking do IDH.
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2. 1. Noruega
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3. 2. Austrália
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3/29 (GordonBellPhotography/ThinkStock)
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4. 3. Suíça
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5. 4. Dinamarca
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6. 5. Holanda
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7. 6. Alemanha
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8. 7. Irlanda
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8/29 (Thorsten Pohl Thpohl/Wikimedia Commons)
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9. 8. Estados Unidos
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10. 9. Canadá
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10/29 (Robert Giroux/Stringer/Getty Images)
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11. 10. Nova Zelândia
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12. 11. Singapura
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13. 12. Hong Kong
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*região administrativa especial da China
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14. 13. Liechtenstein
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15. 14. Suécia
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16. 15. Reino Unido
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17. 16. Islândia
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17/29 (Nikolay Tsuguliev/ThinkStock)
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18. 17. Coreia do Sul
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18/29 (Marlo Sanchez Prada/Flickr/Creative Commons)
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19. 18. Israel
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20. 19. Luxemburgo
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20/29 (WolfgangStaudt/Flickr/Creative Commons)
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21. 20. Japão
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22. 21. Bélgica
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22/29 (Site oficial de turismo da Antuérpia/ Visitantwerpen.be)
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23. 22. França
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23/29 (Getty Images)
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24. 23. Áustria
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25. 24. Finlândia
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26. 25. Eslovênia
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27. 26. Espanha
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28. 75. Brasil**
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**País incluído para fins de comparação.
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29. Agora conheça os países que mais tratam mulheres e homens como iguais
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29/29 (Ingram Publishing/ThinkStock)