Liu Xiaobo: o ativista morreu nesta quinta-feira aos 61 anos (Bobby Yip/Reuters)
AFP
Publicado em 13 de julho de 2017 às 12h00.
A China tem "grande responsabilidade" pela morte "prematura" de Liu Xiabo, por tê-lo privado de cuidados médicos adaptados, estimou nesta quinta-feira (13) o comitê do Nobel norueguês, que atribuiu ao dissidente o Nobel da Paz em 2010.
"Consideramos profundamente perturbador que Liu Xiaobo não foi transferido a um estabelecimento onde poderia ter recebido um tratamento médico adequado antes que sua doença entrasse em estágio terminal", declarou a presidente do comitê, Berit Reiss-Andersen.
Liu Xiaobo morreu nesta quinta-feira, aos 61 anos, de câncer de fígado, um mês depois de ele ser transferido da prisão para o hospital.
As autoridades da cidade de Shenyang, onde foi hospitalizado, confirmaram sua morte em uma comunicado.