A comissão espera definir os elementos do plano de ajuda antes deste verão (Sean Gallup/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2011 às 10h16.
Bruxelas - A Comissão Europeia insistiu nesta segunda-feira que procura modelo de integração dos credores privados no resgate da Grécia que não acarrete a declaração de uma moratória, afirmou um porta-voz após o aviso da agência de classificação Standard & Poor's (S&P).
Esta agência de medição de riscos assinalou nesta segunda-feira que as opções consideradas pela Federação Bancária Francesa (FBF) para contribuir ao resgate da Grécia poderiam envolver uma moratória "e uma quase reestruturação da dívida", ao levar adiante uma estrita renovação da dívida que possuem estes credores.
"O objetivo repetido pelos ministros de Economia da zona do euro é precisamente evitar uma situação deste tipo", de declaração de moratória da dívida, explicou o porta-voz de Assuntos Econômicos e Monetários na Comissão Europeia, Amadeu Altafaj.
O porta-voz lembrou que "ainda não foi escolhido nenhum modelo concreto de envolvimento do setor privado em um segundo programa para a Grécia", e que estudam as diferentes opções "com as instituições financeiras", por isso que não deve "haver precipitação".
Altafaj minimizou a importância do comunicado emitido no sábado pelos ministros de Finanças da zona do euro no qual abrem a porta para atrasar a decisão sobre o segundo resgate da Grécia além da próxima segunda-feira, como estava previsto.
O porta-voz calculou que os principais elementos do resgate serão acordados durante a reunião de ministros de Finanças da zona do euro na próxima segunda-feira, enquanto os critérios de integração do setor privado poderiam levar "algumas semanas" mais.
De qualquer maneira, considerou que "os elementos fundamentais (do resgate) deveriam estar claros para todos os participantes dos mercados antes deste verão" e confia que "isso será possível".