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Comissão eleitoral aceita documentos de candidatura de Putin

A comissão deve dizer se o presidente russo está registrado como candidato nos próximos dias

Putin: o presidente russo entregou os documentos pessoalmente (Reuters/Reuters)

Putin: o presidente russo entregou os documentos pessoalmente (Reuters/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de dezembro de 2017 às 10h45.

Última atualização em 27 de dezembro de 2017 às 10h53.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, foi pessoalmente nesta quarta-feira à sede da Comissão Eleitoral Central (CEC) para inscrever sua candidatura nas eleições de março de 2018, nas quais tentará sua reeleição.

Putin, de 65 anos, compareceu à CEC para apresentar os documentos necessários para que possa iniciar a coleta das 300 mil assinaturas exigidas para registrar formalmente sua candidatura, já que vai às eleições como candidato independente.

Entre outros documentos, o presidente deve entregar a solicitação da iniciativa popular que apoia sua candidatura, documentos que confirmem seus dados biográficos e informações sobre renda, despesas, contas bancárias e outros ativos.

Caso a comissão dê sinal verde aos seus documentos, após análise que tem como prazo máximo cinco dias, o chefe do Kremlin poderá iniciar oficialmente a campanha para a sua reeleição.

Esta é a terceira vez que Putin participa das eleições presidenciais como candidato independente, após os anos de 2000 e 2004, já que em 2008 concorreu pelo partido Rússia Unida.

Ao anunciar seus planos, o presidente russo afirmou que espera contar com os partidos políticos que compartilham sua visão, e recebeu nas últimas duas semanas o apoio do Rússia Unida, do partido social-democrata Rússia Justa e dos Verdes.

Putin pediu que nada do que foi planejado pelo Kremlin seja mudado, pois "caso contrário, teremos que começar do zero mais uma vez", e ressaltou que a Rússia tem a "obrigação" de defender a "estabilidade" na sociedade.

Segundo os analistas, Putin será reeleito com mais de dois terços dos votos, o que lhe permitirá permanecer no Kremlin até 2024.

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