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Comissão aprova ida de Paulo Sérgio Passos ao Senado

O diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, também foi convidado para participar de audiências públicas

O ministro dos Transportes Paulo Sérgio Passos deve explicar denúncias de corrupção na pasta (Wilson Dias/ABr)

O ministro dos Transportes Paulo Sérgio Passos deve explicar denúncias de corrupção na pasta (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 15h32.

Brasília - A Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou hoje (4), por unanimidade, convites para que o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, participem de audiências públicas para explicar denúncias de corrupção nas respectivas áreas. A presidente da comissão, Lúcia Vânia (PSDB-GO), disse que a princípio não há data definida para as reuniões e tudo vai depender da disponibilidade de agenda do colegiado e das autoridades.

Na semana passada, o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), avisou à oposição que ministros e o diretor da ANP estavam à disposição do Senado para prestar todos os esclarecimentos. Diante disso, o líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), concordou em transformar em convites, cinco requerimentos de convocações aos quais deu entrada em três comissões.

Ontem (3), quase na mesma hora em que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), determinou o arquivamento do pedido de instalação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar suposta corrupção no Ministério dos Transportes, por falta do número mínimo de assinaturas de apoio, Álvaro Dias iniciou uma nova coleta de assinaturas com o mesmo objetivo. Do mínimo de 27 nomes para a criação da CPI, Álvaro Dias coletou 25 já que o colega de partido, Ataídes Oliveira (TO), retirou a assinatura mas, logo depois de uma reunião com o líder, voltou atrás.

Consciente que será difícil conseguir a adesão de 27 parlamentares, o líder tucano tem uma estratégia definida para consegui-los: a expectativa que surja alguma novidade na relação entre os partidos governistas e a Presidência da República. “Sabemos que [a CPI] só será possível se surgir algum fato novo, uma eventual insatisfação em determinado grupo governista, por exemplo, poderá motivar novas assinaturas. Sem isso, julgamos muito difícil conseguir as 27.”

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