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Comey terá que depor ao Senado dos EUA sobre demissão do FBI

O ex-diretor do FBI recebeu uma carta que pedia "seu comparecimento ante (o comitê) tanto em sessão aberta quanto fechada"

Comey: na terça-feira, Comey rejeitou uma reunião a portas fechadas (Gary Cameron/File Photo/Reuters)

Comey: na terça-feira, Comey rejeitou uma reunião a portas fechadas (Gary Cameron/File Photo/Reuters)

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AFP

Publicado em 17 de maio de 2017 às 16h14.

Uma comissão do Senado que investiga uma suposta interferência russa nas eleições dos Estados Unidos e um possível conluio com a equipe de campanha do presidente Donald Trump solicitou nesta quarta-feira que o ex-diretor do FBI, James Comey, testemunhe ante o painel.

O presidente e o vice-presidente do Comitê de Inteligência do Senado enviaram a Comey uma carta "buscando seu comparecimento ante (o comitê) tanto em sessão aberta quanto fechada", indicou um comunicado do painel.

Na terça-feira, Comey rejeitou uma reunião a portas fechadas.

A comissão, que investiga a alegada interferência russa durante a campanha presidencial de 2016, também pediu formalmente ao diretor interino do FBI, Andrew McCabe, para fornecer informações sobre qualquer reunião de Comey com funcionários da Casa Branca e o secretário de Justiça para abordar a questão da investigação sobre a Rússia.

The New York Times e outros meios de comunicação afirmaram na terça-feira que Trump teria pedido a Comey, em uma conversa em fevereiro, para que arquivasse a investigação sobre Michael Flynn, demitido do cargo de conselheiro de segurança nacional após a divulgação de contatos com Moscou.

O ex-diretor do FBI havia registrado por escrito essa conversa com Trump, percebida como uma tentativa de obstruir a justiça. A Casa Branca negou que Trump tenha feito tal pedido.

Não ficou claro se Comey aceitou este último convite para depor.

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