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Começa julgamento na Índia contra acusados de estupro

O julgamento é realizado a portas fechadas em um tribunal especial para acelerar o procedimento de um caso que comoveu a opinião pública indiana

Indianas protestam em 21 de janeiro em frente à corte de Nova Délhi que julgará os acusados por um estupro coletivo
 (Prakash Singh/AFP)

Indianas protestam em 21 de janeiro em frente à corte de Nova Délhi que julgará os acusados por um estupro coletivo (Prakash Singh/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 10h31.

Nova Délhi - O julgamento de cinco homens acusados da morte de uma estudante de 23 anos após seu estupro coletivo em um ônibus de Nova Délhi começou nesta segunda-feira na capital indiana, indicou à AFP o procurador Dayan Krishnan.

"O julgamento começou. Foi apresentada a ata de acusação ao juiz e os debates começarão no dia 24 de janeiro", afirmou o procurador diante do tribunal. Os cinco homens, que têm entre 19 e 35 anos, são acusados de homicídio, estupro, sequestro e furto, passíveis da pena de morte.

O julgamento é realizado a portas fechadas em um tribunal especial para acelerar o procedimento de um caso que comoveu a opinião pública indiana e provocou manifestações de protesto.

O início do julgamento foi atrasado até a tarde desta segunda-feira devido à solicitação do advogado de um dos acusados, que pediu que o processo fosse transferido a uma jurisdição de fora da capital. O pedido foi finalmente rejeitado.

Antes do início do julgamento, o pai da vítima havia pedido uma sentença rápida e exigido a forca para os autores da agressão.

"O tribunal e os juízes têm o dever de pronunciar rapidamente uma sentença e de garantir que todos os homens sejam enforcados", disse.

"Nenhum homem tem o direito de viver depois de ter cometido um crime tão abominável", acrescentou o pai da vítima, cujo nome não pode ser revelado de acordo com o que rege a lei indiana nos casos de estupro.

A vítima, uma estudante de fisioterapia de 23 anos que voltava do cinema com o namorado, foi estuprada várias vezes em um ônibus, agredida sexualmente com uma barra de ferro e depois lançada para fora do veículo seminua.

A mulher faleceu treze dias depois em um hospital de Cingapura.

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