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Começa campanha para referendo sobre reeleição de Morales

O Tribunal Superior Eleitoral da Bolívia autorizou oficialmente desde este sábado campanhas públicas partidárias para o referendo de fevereiro de 2016


	Evo Morales: o presidente de origem indígena, que em outubro quebrou o recorde de maior permanência no poder da Bolívia, iniciou em janeiro seu terceiro mandato que terminará em 2020
 (ABI/Bolivian Presidency/Handout/Reuters)

Evo Morales: o presidente de origem indígena, que em outubro quebrou o recorde de maior permanência no poder da Bolívia, iniciou em janeiro seu terceiro mandato que terminará em 2020 (ABI/Bolivian Presidency/Handout/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2015 às 19h41.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da Bolívia autorizou oficialmente desde este sábado campanhas públicas partidárias para o referendo de fevereiro de 2016, em que os cidadãos votarão sim ou não a uma reeleição até 2025 do presidente Evo Morales.

O presidente esquerdista de origem indígena, que em outubro quebrou o recorde de maior permanência no poder da Bolívia, iniciou em janeiro seu terceiro mandato que terminará em 2020 e aspira a uma quarta gestão de 2020 a 2025.

Se no referendo realizado no próximo 21 de fevereiro vencer o 'Sim', Morales está autorizado a concorrer às eleições gerais de dezembro de 2019. Caso vença o 'Não', deve entregar o poder a seu sucessor constitucional em janeiro de 2020, depois de quatorze anos no poder (assumiu em 2006).

O TSE aprovou em uma reunião na sexta-feira à tarde o calendário de trabalho, que começou no sábado com a campanha eleitoral, em parques e outros espaços públicos, até 17 de fevereiro.

No entanto, com bastante antecedência, tanto o partido no poder quanto a oposição já tinham começado extra-oficialmente suas campanhas não oficiais.

De acordo com pesquisas anteriores, Morales ganharia o referendo, apesar do desgaste de sua gestão.

Uma pesquisa realizada pela Ipsos e lançado em outubro pela rede de televisão privada ATB, disse que 49% dos bolivianos aprovariam um eventual novo mandato de Morales, enquanto 39% reprovariam.

Morales chegou ao poder em 2006 com 54% dos votos, em seguida, foi reeleito com 64% para o período 2010-2015 e 61% para a gestão 2015-2020.

A oposição alega que - assim como através deste referendo reforma parcial da Constituição - o presidente forçou a a obtenção do terceiro mandato com uma interpretação particular da lei.

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