Mundo

Começa audiência sobre resultado das eleições no Zimbábue

O advogado do líder da oposição diz que a Comissão Eleitoral manipulou os resultados para Mnangagwa vencer, pois ele só obteve 44,3% dos votos

Eleições: uma onda de protestos violentos aconteceram na capital depois do resultado das eleições (Siphiwe Sibeko/Reuters)

Eleições: uma onda de protestos violentos aconteceram na capital depois do resultado das eleições (Siphiwe Sibeko/Reuters)

E

EFE

Publicado em 22 de agosto de 2018 às 11h14.

Harare - A audiência de apelação do resultado da eleição presidencial do Zimbábue, que aconteceu em 30 de julho e deu a vitória ao atual presidente, Emmerson Mnangagwa, começou nesta quarta-feira na Corte Constitucional.

Os nove membros da Comissão estão em um tribunal no centro de Harare, e dezenas de pessoas acompanham de fora do edifício a audiência ao vivo em um telão.

"A declaração (dos resultados das eleições presidenciais) feita pela Comissão Eleitoral (ZEC) se baseia em resultados errôneos. Ela deve ser cancelada por este tribunal", solicitou Thabani Mpofu, advogado do líder da oposição, Nelson Chamisa.

 

Chamisa diz que a ZEC manipulou os resultados para Mnangagwa vencer com 50,8% dos votos, enquanto ele obteve 44,3%. Por sua vez, Mnangagwa alega que seu oponente não tem evidências para provar a suposta fraude. Antes de começar a sessão, a Polícia enviou muitos agentes para as principais ruas que cercam o tribunal.

Já se passaram exatamente três semanas desde que os violentos protestos liderados pela oposição sacudissem o centro da capital do país por causa das polêmicas eleições, o que provocou uma intervenção do Exército e que provocou a morte de seis pessoas.

A previsão é de que a audiência dure no máximo dois dias e que a decisão seja publicada na sexta-feira.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesZimbábue

Mais de Mundo

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano

Argentinos de classe alta voltam a viajar com 'dólar barato' de Milei

Trump ameaça retomar o controle do Canal do Panamá

Biden assina projeto de extensão orçamentária para evitar paralisação do governo