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Combates no leste da Ucrânia deixam 11 soldados mortos

Onze soldados ucranianos morreram nas últimas 24 horas em enfrentamentos com os separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 08h41.

Kiev - Onze soldados ucranianos morreram nas últimas 24 horas em enfrentamentos com os separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, informou nesta quarta-feira Andrei Lisenko, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional e Defesa ucraniano.

O número de mortos entre soldados das forças governamentais chegou a 269 desde o início da ofensiva lançada por Kiev contra as fortificações rebeldes nas regiões de Donetsk e Lugansk.

"A situação na zona da operação antiterrorista continua sendo complicada. A maior tensão se mantém em Donetsk, Lugansk, Lisichansk, Antratsit, Severodonetsk e Krasnodon", informou o Ministério da Defesa em comunicado.

As autoridades asseguram que os milicianos pretendem lançar novos ataques contra as sedes das administrações locais, assim como fizeram durante semanas em Slaviansk e Kramatorsk, que já foram liberadas pelo exército.

Os combates aumentaram nos últimos dias na fronteira com a Rússia, acusada pela Ucrânia de permitir a livre circulação de milicianos rebeldes equipados com armamento pesado, entre os quais estariam vários mercenários russos.

A Rússia está alarmada pela escalada de tensão na fronteira, tomada em vários pontos pelos rebeldes no início de junho, mas que as forças governamentais recuperaram boa parte nos últimos dias.

Os adidos militares de dez países ocidentais, entre eles Estados Unidos, Alemanha, França e Espanha, além da China, aceitaram o convite russo para inspecionar a fronteira.

A OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) também enviará para a zona três observadores, que emitirão na próxima semana um relatório sobre a necessidade de se desdobrar na fronteira russo-ucraniana uma missão permanente, que poderia recorrer ao serviço de drones.

A chancelaria ucraniana criticou a iniciativa pelo fato das inspeções só ocorrerem na parte russa da fronteira, e acusou Moscou de tentar confundir a comunidade internacional e desprestigiar a ofensiva governamental contra os insurgentes.

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