Até semana passada, seis combatentes haviam morrido, segundo o comando militar colombiano (Federico Rios/Reuters)
AFP
Publicado em 22 de março de 2018 às 15h53.
Pelo menos 1.350 pessoas fugiram dos combates entre rebeldes do ELN e grupo maoísta em Norte de Santander, no nordeste da Colômbia, na fronteira com a Venezuela, de acordo com um relatório da ONU divulgado nesta quinta-feira.
O Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas na Colômbia indicou que centenas de habitantes dos municípios de San Calixto e Hacarí se deslocaram para "espaços humanitários".
Os moradores da região de Norte de Santander foram apanhados no fogo cruzado entre guerrilheiros do ELN e membros da desmobilizada guerrilha maoísta do Exército de Libertação Popular (EPL), que disputam território.
Até a última quinta-feira, seis combatentes haviam morrido, segundo o alto comando militar colombiano.
O Norte de Santander é o segundo departamento com mais cultivos de folha de coca, matéria-prima para cocaína e um corredor estratégico para traficar drogas para a Europa e os Estados Unidos.
Na quarta-feira, a Defensoria Pública informou que 2.200 outras pessoas tiveram de fugir em razão dos confrontos entre grupos armados de tráfico de drogas nos departamentos de Antioquia e Córdoba (noroeste).