Mundo

Combatente do Estado Islâmico elogia ataque contra revista

Combatente do grupo elogiou o ataque contra a revista francesa Charlie Hebdo, dizendo que a ação foi uma vingança por insultos contra o islã


	Editor da revista Charlie Hebdo's segura edição com caricatura
 (Fred Dufour/AFP)

Editor da revista Charlie Hebdo's segura edição com caricatura (Fred Dufour/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2015 às 14h44.

Beirute - Um combatente do grupo insurgente Estado Islâmico elogiou o ataque desta quarta-feira a uma revista satírica francesa em que ao menos 12 pessoas foram mortas, dizendo à Reuters que a ação foi uma vingança por insultos contra o Islã.

Homens armados e encapuzados invadiram a sede em Paris da revista semanal Charlie Hebdo, no pior ataque de militantes em solo francês nas últimas décadas. Editores da publicação e dois policiais estão entre os mortos.

"Os leões do Islã vingaram o nosso profeta", disse Abu Mussab, um sírio que combate junto ao Estado Islâmico, grupo que conquistou territórios no Iraque e na Síria.

"Esses são os nossos leões. Foram as primeiras gotas - mais virão", disse ele via Internet da Síria. Mussab acrescentou que ele e outros combatentes do grupo ficaram felizes com o incidente.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque até o momento.

Mussab disse que não conhece os homens armados que realizaram o ataque, mas acrescentou que "eles estão no caminho do emir... e de nosso xeique Osama (bin Laden)".

O emir citado pelo combatente é o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, cujo grupo é uma força paramilitar poderosa que combate tanto na Síria como no Iraque e que tem atraído seguidores em outras partes do Oriente Médio e da Ásia.

O fundador da Al Qaeda, Osama bin Laden, foi morto por forças especiais dos Estados Unidos no Paquistão em 2011.

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasEstado IslâmicoEuropaFrançaIslamismoMetrópoles globaisMortesParis (França)RevistasTerrorismo

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde